Vacina de Oxford gera ‘resposta imune forte’ em idosos, diz jornal por Edenevaldo Alves Postado em 26 de outubro de 2020 (FILES) In this file photo taken on July 24, 2020 Brazilian pediatric doctor Monica Levi, one of the volunteers who received the COVID-19 vaccine, works at the Specialized Clinic in Infectious and Parasitic Diseases and Immunizations (CEDIPI), in Sao Paulo, Brazil. - The clinical trial for the Covid-19 vaccine being developed by AstraZeneca and Britain's University of Oxford has resumed in the United States, the drugmaker said October 23. "The Food and Drug Administration (FDA) today authorised the restart in the US, following the resumption of trials in other countries in recent weeks," AstraZeneca said in a statement. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP) A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, gera uma “resposta imune forte” em idosos, segundo antecipou o jornal britânico Financial Times, nesta segunda-feira (26). Os resultados preliminares do potencial imunizante contra o coronavírus Sars-CoV-2, que conta com colaboração da farmacêutica AstraZeneca, devem ser publicados em breve em revistas científicas. Foram testados idosos em dois grupos: com idades de 56 a 69 anos e mais de 70 anos. Os resultados preliminares foram identificados na fase 2 dos testes feitos no Reino Unido. Ao todo, os testes têm três fases. O Financial Times indica que a vacina gera nos idosos anticorpos e as chamadas células T, que têm como principal objetivo identificar e matar organismos invasores ou células infectadas no organismo. De acordo com o jornal, os pesquisadores ficaram otimistas com a resposta imune gerada entre os mais velhos. Desde o início da pandemia, se sabe que pessoas idosas estão incluídas no grupo de risco da Covid-19 por causa das debilidades do sistema imunológico. “É encorajador ver que as respostas de imunogenicidade foram semelhantes entre adultos mais velhos e mais jovens e que a reatogenicidade [geração de efeitos adversos] foi menor em adultos mais velhos, nos quais a gravidade da Covid-19 é maior”, disse um porta-voz do laboratório.