“Se até o dia 20 de junho esse desbloqueio não acontecer, nós teremos a descontinuidade das atividades”, afirma o reitor da Univasf

O Reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, esteve na manhã desta segunda-feira (03), no Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM, onde explicou sobre a probabilidade de descontinuidade dos serviços da instituição, além de esclarecer a afirmação feita por ele na imprensa local, onde teria dito que a Univasf fecharia as portas em Setembro de 2019.

De acordo com Tolentino, com o anúncio do bloqueio de mais de 30% do orçamento com algumas ações que chegaram a 37,5% na Univasf, é possível que a instituição de ensino sofra uma antecipação em relação a descontinuidade dos serviços e cause prejuízos principalmente nas salas de aula.

O reitor explica que apresentou na última semana ao Ministro da Educação, Abraham Weintraub, os impacto do contingenciamento desses recursos, e que, entre outros fatores, a instituição depende do pagamento de faturas de empresas que prestam serviços fundamentais para o funcionamento da universidade.

“Se eu não honrar com os pagamentos das faturas, por exemplo, dos terceirizados, não vai haver limpeza, manutenção, motorista para fazer o transporte dos estudantes, o pessoal do apoio administrativo para dar suporte às atividades dos vários setores. Então, consequentemente, eu não tenho condições de ter o estudante na sala de aula. Então as atividades da graduação e pós-graduação pararão, sem os estudante na universidade, não há razão de ser dessa instituição” explicou.

Julianeli afirma que a informação concedida na imprensa local teve o suporte de um estudo de sua equipe administrativa, onde foi verificado quais seriam os impactos caso a universidade não disponha do valor de recurso bloqueado que chega a mais de 11 milhões de reais no orçamento de custeio da instituição.

“A gente tem que fazer ajustes e esses ajustes implicam na descontinuidade da oferta em muitos serviços da nossa universidade. Serviços que vão afetar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, graduação e pós-graduação e isso pode repercutir muito negativamente, porque nós precisamos de recursos para manter a universidade”

Durante a entrevista, o reitor chegou a afirmar que existe um prazo curto para que as atividades não sejam prejudicas. “Se até o dia 20 de junho esse desbloqueio não acontecer, nós teremos a descontinuidade das atividades”.

2 Comentários

  1. popo

    4 de junho de 2019 em 10:51

    Cara de pau esse Reitor….Peça pra sair do PT.

  2. João

    4 de junho de 2019 em 19:15

    Se as atividades pararão então os servidores vão deixar de receber também? Pq se esse senhor tá dizendo q vai forçar essa parada então não tem pra que ter professor recebendo…

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