Operação desarticula quadrilha que fraudava Previdência Social em Petrolina, Juazeiro e Sento-Sé (BA)

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Sete pessoas foram presas em uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), em Juazeiro. Na ação, também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, na cidade baiana de Sento Sé e em Petrolina (PE).

Intitulada “Ameaça Fantasma”, a operação começou por volta das 6h da manhã e contou com cerca de 40 policiais federais. A ação tem como objetivo desarticular uma quadrilha que praticava fraudes fiscais na Agência da Previdência Social em Juazeiro, região norte da Bahia.

De acordo com a PF, foram criados benefícios fraudulentos através da inserção de dados falsos no sistema do INSS. Pessoas inexistentes, sem cadastro na Receita Federal, ou qualquer outro registro, eram cadastradas como beneficiários de pensões por morte. A partir daí, eram informados o falecimento de pessoas também inexistentes, que geravam altos valores de pagamentos retroativos.

Os saques fraudulentos apurados até o momento chegam a um valor aproximado de R$ 700 mil. Conforme o delegado Rodrigo Andrade, da Polícia Federal, a fraude ocorria desde 2012 e vinha sendo investigada desde 2015. A suspeita é de algum funcionário do INSS facilitava a inserção de dados no sistema da previdência. No entanto, nenhum servidor do órgão foi preso na primeira etapa da operação.

“O que a gente comprovou foi a inserção de dados falsos no sistema do INSS, na agência de Juazeiro, e que eram utilizados por pessoas que, na verdade, não existiam para poder obter o pagamento de valores altos de benefícios previdenciários. Eram feitos pagamentos de valores retroativos de benefícios que não existiam e não tinham procedimento administrativo, apenas a inserção desses dados em sistema do INSS”, explicou o delegado Rodrigo Andrade.

As pessoas presas envolvidas nas fraudes responderão pela prática dos crimes de estelionato qualificado, associação criminosa e inserção de dados falsos nos sistemas de informação da Administração Pública, cujas penas variam de um a 12 anos de prisão. (Do G1-BA).

1 Comentário

  1. Antonio Carlos

    24 de dezembro de 2016 em 22:41

    Nomes dos envolvidos Pode públicar

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