Funcionário tem cabeça decepada em ataque dentro de hospital de Fortaleza (CE) por Edenevaldo Alves Postado em 23 de abril de 2024 Um funcionário do Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, Ceará, foi morto a tiros e teve a cabeça decepada na manhã desta terça-feira (23/4). O crime ocorreu no refeitório da unidade. Uma outra pessoa também foi ferida e socorrida. Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o homem caído no chão com a cabeça ao lado, no refeitório do local. De acordo com o secretário da Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio, a companheira do suspeito trabalha no local e o assassinato teria sido provocado por ciúmes. Ainda de acordo com o secretário, o suspeito é ex-funcionário do instituto, demitido há mais de um ano. O homem teria conseguido entrar na unidade hospitalar por reconhecimento facial, que ainda estava ativo. O autor foi identificado, mas fugiu do local e está foragido. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que as forças de segurança estão buscando para capturar o suspeito que já foi identificado de cometer o crime. Ainda conforme o órgão, a principal linha de investigação sobre a motivação do homicídio aponta para crime passional. “O caso está a cargo da 4° Delegacia do DHPP. As diligências seguem em andamento, visando capturar o suspeito de praticar o crime. Imagens de câmeras de segurança que flagraram a ação criminosa estão auxiliando os trabalhos policiais” informa nota enviada ao Metrópoles. O prefeito de Fortaleza, José Sarto lamentou o caso nas redes sociais. “É inaceitável a violência em Fortaleza continuar do jeito que está. Hoje mais uma vez vivemos momentos de horror. Dois assassinatos brutais. A paralisia do Governo de Estado no combate às facções não parece ser apenas incompetência, mas também cumplicidade”, aponta. “Acionei as Secretarias de Segurança Cidadã, Educação, Saúde e Direitos Humanos para dar todo o suporte aos familiares das vítimas e aos nossos trabalhadores, a quem dedico toda minha solidariedade. Não permitirei que o acesso aos nossos serviços públicos sejam prejudicados pela insegurança”, conclui José Sarto.