Dom Malan/IMIP envia nota sobre situação de grávida de 16 anos que corre risco de morte

Em relação a situação da adolescente, de 16 anos, moradora do Residencial Vivendas, em Petrolina, que está desde sábado (18), no Hospital Dom Malan/IMIP, sem se alimentar e correndo risco de morte junto com o seu bebê, a assessoria de comunicação da unidade hospitalar enviou a seguinte nota:

O Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina informa que a paciente em questão deu entrada na unidade materno/infantil no dia 19 (domingo), às 12h30, apresentando um quadro de gestão a termo (40 semanas), hipertensão gestacional e sem relato de perda de líquido amniótico.

A pressão foi então controlada com medicamentos e na segunda-feira (20) foi realizado um ultrassom que mostrou a boa saúde do bebê. Diante dos fatos e da necessidade de resolução da gravidez, a equipe ginecológica/obstétrica optou por induzir o parto, sendo este o procedimento indicado para o caso, já que a hipertensão é um complicador para qualquer tipo de cirurgia.

A paciente chegou até o quarto comprimido de misoprostol – sendo que cada dose é aplicada de 6 em 6 horas, podendo o esquema completo se estender até 48h – e se recusou a continuar com a indução. Diante da situação, a equipe médica teve que então decidir pela realização do parto cesáreo.

O Hospital Dom Malan ressalta que a paciente vem sendo assistida desde a entrada na unidade e que, em nenhum momento, houve recusa ou postergação da cesariana, visto que, esta não era a via de parto inicial. Toda a evolução clínica da paciente vem sendo feita e aplicada com responsabilidade pela equipe multiprofissional, que preza pela saúde e bem estar da mãe e do bebê.

Ainda em tempo, a unidade materno/infantil esclarece que a dieta zero só foi iniciada após a indicação da cesariana, sendo este o protocolo normal para a realização do procedimento.

No momento, ela está na sala de parto sendo preparada para o início da cirurgia.

1 Comentário

  1. sonia xavier

    21 de março de 2017 em 18:44

    to se saco cheio dessa politica correta de so fazer parto normal em ultimo caso nas pacientes, haja sofrimento, dores e exaustao…devo ser mesmo leiga, no minimo, pra nao dizer, burra ou outros adjetivos de quem acha essa pratica normal.

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