Caso Beatriz: Faixas, cartazes e algemas marcam novo ato com gritos de justiça

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Em meio a faixas cartazes e gritos, mais um ato cobrando dos órgãos de segurança de Pernambuco e Bahia na resolução do caso Beatriz Angélica Mota é registrado neste sábado (4).

ato4Manifestantes se concentraram em pontos estratégicos em Petrolina e Juazeiro e se encontraram no meio da Ponte Presidente Dutra e durante uma hora, tempo suficiente para gerar um engarrafamento quilométrico nas duas vias da BR-407, não faltaram discursos de temas relacionados a justiça, impunidade, Ministério Público e Polícia Civil.

Os manifestantes soltaram o verbo e teceram duras críticas ao Ministério Público. Eles alegam que o órgão não vem contribuindo de forma acelerada com as investigações e discordam dos discursos de seu representante que se tornaram público nesta semana.

“Senhor Carlan a sua postura não mudou nossa opinião, faz um texto que até erra o nome da vítima”, disparou um das manifestantes, líder do movimento Beatriz Clama por Justiça.

ato3“Precisamos de justiça de um Ministério Público atuante. Esse crime tem que ser solucionado eu nunca vou parar de gritar justiça. Quero uma resposta, eu estou sofrendo, nós pagamos os salários e bem pagos dos órgãos, parem de ser omissos. O meu sentimento sentimento não é de desespero, é de dor, sofrimento, estou com saudades da minha princesa”, revela Mãe de Beatriz presente no ato.

Os pais da garota, os demais integrantes do movimento, famílias do jovem Alisson em Petrolina e de Felipe Kupi em Juazeiro, OAB, e demais participantes, seguiram em direção ao Colégio Auxiliadora. As pessoas levaram algemas e prenderam a mão uma da outra significando que todos estão presos a injustiça.

“Esse ato de parar a ponte serve para incomodar o que estão calados eu perdi uma filha e precisamos de mais agilidade eu e minha mulher estamos algemados porque somos contra a injustiça que prende o direito de termos uma resposta”, ressalta Sandro Mota, Pai de Beatriz.

ato5O ato foi encerrado com uma oração e explanações dos pais de Beatriz em frente ao colégio. No dia 10 de junho, o crime completa seis meses e até agora o caso continua sobre segredo de investigação.

De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, 300 pessoas participaram deste novo ato. Os organizadores do evento revelam 500 pessoas.

Confira no vídeo abaixo, o momento em que os pais de Beatriz usam algemas em forma de protesto:

2 Comentários

  1. Glória

    4 de junho de 2016 em 15:35

    Triste termos q fazer mais uma manifestação em virtude da inércia dos órgãos públicos, q s mostram incapazes de agir durante de crimes mais complexos. Até quando teremos que conviver com a dor e o sofrimento dessas famílias??

  2. Tamyres Soares Araújo

    4 de junho de 2016 em 17:53

    Espero que essa seja a última manifestação e que, em breve, os verdadeiros culpados estejam presos!

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