Após matéria do Blog, Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina responde relatório da ONG Oxfam

Em resposta a matéria com o título ‘Frutas doces, vidas amargas’, feita a partir de um relatório da ONG Oxfam e publicada recentemente na imprensa, o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR) esclarece que a reportagem é inverídica e se debruça, superficial e unilateralmente, sobre as condições de trabalho da fruticultura no Vale do São Francisco e no estado do Rio Grande do Norte.

Ao contrário do que informa a matéria, os trabalhadores dessas regiões são pautados pelos Princípios da Isonomia e Ordem às Leis Trabalhistas em vigor – não havendo desigualdade de gênero/raça/credo ou qualquer outra distinção entre os mesmos. Suas remunerações são diferenciadas apenas na plena concorrência com a complexidade de suas funções e conforme Convenção Coletiva do Trabalho firmada e atualizada anualmente entre o sindicato que os representa (Sindicatos dos Trabalhadores) e o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina.

A bem da verdade, o SPR esclarece também que os Produtores Rurais do Vale do São Francisco atendem a rigorosas Normas de Certificações Internacionais, onde são submetidos a auditorias constantes das empresas certificadoras; sejam programadas ou sem prévio aviso, e caso o produtor não esteja atendendo ao que foi determinado, este é advertido e pode perder a certificação, acontecimento, a título de informação, nunca antes vivenciado.

Além deste controle exercido por Auditores independentes, os produtores também são fiscalizados por Auditores Fiscais do Ministério do Trabalho, sediados nas cidades de Petrolina/PE e Juazeiro/BA, que avaliam as condições de trabalho, de segurança e medicina, bem como a obediência a CLT, NR ́s (principalmente a NR 31) e a CCT, além das OITS elaboradas pela Organização Internacional do Trabalho das quais o Brasil faz parte.

O Sindicato do Produtores Rurais de Petrolina repudia veementemente o expediente apresentado pela Oxfan, que desrespeitando as normas de um jornalismo sério e pautado pela verdade, divulga um relatório parcial onde em momento algum, os produtores rurais dessas regiões foram entrevistados. Além disso a ONG baseia suas convicções em dados colhidos em regiões diferentes

(Vale do São Francisco e Rio Grande do Norte) que possuem realidades econômicas, culturais e sociais bastante distintas.

Por fim, o SPR refuta o conteúdo do relatório divulgado como matéria inverídica, criminosa e irresponsável e se coloca à inteira disposição para mostrar o verdadeiro trabalho realizado pelos Produtores Rurais do Vale do São Francisco, que vem fazendo história como exemplo a ser seguido mundialmente e assim fomenta o desenvolvimento de toda uma região.

Obs: É bom lembrar que a Oxfam é a mesma ONG que em abril de 2018 teve o seu presidente, Juan Alberto Fuentes, preso por corrupção na Guatemala e em junho, também do ano passado, perdeu milhões após escândalo de abusos sexuais no Haiti. O jornal britânico The Times revelou que alguns dirigentes e funcionários da instituição contrataram prostitutas e organizaram orgias em instalações financiadas pela Oxfam no Haiti, durante a missão humanitária depois do terremoto que destruiu o país em 2010. (Ascom)

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