Shoppings querem reabertura e esperam resposta do poder público

A Abrasce, associação que representa os shoppings centers, anunciou uma série de medidas para a reabertura dos estabelecimentos na medida em que os governos estaduais e municipais forem liberando o funcionamento do comércio, o que ainda não tem data para acontecer na maior parte do Brasil.

O planejamento da Abrasce prevê a abertura de shoppings com uma série de restrições, como a cinemas e atividades de entretenimento e para crianças.

Glauco Humai, presidente da associação, apontou que espera retorno do poder público e baseou o protocolo em medidas anunciadas em outros países.

“A gente usa a Alemanha como referência. Temos observado os Estados Unidos, a Ásia, então se os governos sentirem espaço para abertura dos comércios, nós conversamos com alguns setores, bares e restaurantes, e ainda com pessoas da saúde para entender a efetividade da doença”, disse Humai.

O protocolo de reabertura divulgado pela Abrasce pede que não sejam promovidos eventos de reabertura dos shoppings e que continuem suspensas quaisquer atividades que possam atrair grande número de pessoas. O funcionamento ainda é colocado com horário reduzido e retomada gradual das atividades.

As máscaras também são colocadas como obrigatórias, com a determinação para que funcionários, lojistas, consumidores e frequentadores as utilizem. Aferição de temperatura de clientes, aumento na frequência de desinfecção das áreas públicas, suspensão do sistema de valet e controle de acesso respeitando distanciamento são outras das medidas propostas.

A Abrasce aponta que não estipula uma data para a reabertura dos shoppings, deixando a decisão para os órgãos de saúde e governamentais. “Quem tem que tomar essa decisão baseada em estatísticas e dados científicos é o poder público. O que podemos fazer é passar dados para a retomada e nos colocarmos à disposição para auxiliar no que for preciso”, afirmou Humai.

O Brasil tem 577 shoppings centers, dos quais 60 -pouco mais de 10% do total- estão abertos em 35 municípios, segundo levantamento da associação. Em Petrolina, (foto acima) o shopping da cidade continua fechado.

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