2017: Um ano de muita polêmica e confusões na Câmara de Vereadores de Petrolina

Com a nova legislatura na Casa Plínio Amorim, 2017 registrou momentos de muita polêmica e confusões protagonizadas pelos vereadores de Petrolina.

Quem não se lembra das discussões envolvendo o nome do PT, chamado de quadrilha pelo vereador Ronaldo Silva, que enteou em atrito com a vereadora Cristina Costa?

Os embates entre situação e oposição marcaram o início de uma legislatura com vários bate-bocas, mostrando o que a população de Petrolina iria conhecer dos parlamentares.

Teve a polêmica do Nova Semente, que alegaram o sepultamento do programa, por declaração do vereador Gabriel Menezes, presenciamos as trocas de farpas entre Ronaldo Cancão, Cristina Costa e Gilmar Santos, ainda observamos a Moção de Aplausos ao babalorixá Alcides Manoel dos Reis, conhecido como Pai Cido de Osun, que o vereador Osinaldo Souza decidiu rebater com duras palavras.

Os últimos embates marcaram mais. Teve a cutucada de Paulo Valgueiro denunciando o Nova Semente da Câmara, Aero Cruz pediu ‘chá de camomila’ ao criticar o comportamento dos vereadores Ronaldo Silva e Ronaldo Cancão e presenciamos Ruy Wanderley, líder da situação detonando os assessores da prefeitura que atrapalham as sessões, causando um clima tenso entre os demais colegas e muita ciumeira entre eles.

E teve vereador sendo acusado de praticar assistencialismo, a aprovação da LOA, e o tumulto da aprovação do Projeto Nº 132/2017 do vereador Elias Jardim, que proíbe as atividades pedagógicas que visem à reprodução de conceito de ideologia de gênero, na grade de ensino da rede municipal e da rede particular de Petrolina, que já foi sancionado pelo prefeito Miguel Coelho.

E “esses caras gritam pra mostrar que são mais machos”, detonou Gilmar Santos com a frase que deixou os demais vereadores revoltados, pedindo até a sua retratação. Depois disse a maior polêmica do ano: os diálogos de palavras e xingamentos em plenário.

Alguns vereadores da Casa Plínio Amorim extrapolaram em 2017 ao mencionarem palavras que são consideradas faltas de decoro parlamentar.
A polêmica maior foi levantada quando o vereador Gilmar Santos questionou qual a imagem que a Casa Plínio Amorim passa para a população e o que significa a gestão de Osório Siqueira para a sociedade, já que a nova reeleição de Osório seria mais “uma manobra”, considerada pelo petista, visando cargos e cooptação.

Vagabundo, corrupto, imoral, moleque, canalha: foram as palavras ditas por alguns vereadores, o que gerou confusão maior envolvendo a eleição antecipada da Nova Mesa Diretora Biênio 2019/2020.

Com votos da maioria dos vereadores, Osório Siqueira (PSB) foi reeleito presidente da Casa Plínio Amorim, algo que já era esperado.

Na nova composição para o biênio 2019/20 foi lançado o nome do vereador Ronaldo Souza (PTB) como 1º vice-presidente, além de Gilberto Melo (PR), 2º vice-presidente; Raimundo Nonato Lopes, o ‘Major Enfermeiro’ (PMDB), 3º vice-presidente; Osinaldo Souza (PTB), 1º secretário; Rodrigo Araújo (PSC), 2º secretário; e Elias Jardim (PHS), 3º secretário.

O líder da oposição Paulo Valgueiro voltou sim à chapa de Osório e os oposicionistas Gabriel Menezes, Gilmar Santos e Cristina Costa, que dispararam duras críticas votaram não.

Foram 1.050 indicações, com mais de 60 projetos aprovados em 70 sessões realizadas em 2017 e a promessa da realização do concurso público.

E o que esperar para 2018? Uma coisa foi garantida: o julgamento das contas do ex-prefeito Julio Lossio, que já foram reprovadas pelo relator da Comissão de Finanças Aero Cruz e que ficaram mesmo para o novo ano, aguardando parecer do presidente da comissão, Ronaldo Silva. Vamos acompanhar tudo a partir do mês de fevereiro.

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