A amarração política de Paulo Câmara com Ciro Gomes e o presidente nacional do PSB

A amarração política da gestão Paulo Câmara com o PDT pode ter o condão de estreitar a relação dos pedestistas com o PSB também no plano nacional. No dia em que formalizou, por meio de nota, o ingresso do PDT em sua gestão, o governador de Pernambuco jantou com o presidenciável do PDT, Ciro Gomes. Foram à mesa na sede do PSB, em Brasília, onde o socialista ainda encontrava-se na quarta-feira à noite. O convite para o jantar partiu do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que reuniu em torno de Ciro também Beto Albuquerque e Renato Casagrande, além de Geraldo Julio. O presidente nacional do PDT também participou da conversa. Ao conduzir o partido para uma trilha mais à esquerda, então, Siqueira tem alargado o horizonte de alianças da sigla para além do PT.

Uma composição com o PDT nacionalmente poderia ser um caminho também de não gerar conflito no arco de alianças do PSB em Pernambuco, uma vez que partidos como o PDT e o PCdoB, por exemplo, não seguiriam um palanque nacional com o PSDB de Geraldo Alckmin, uma das possibilidades cogitadas entre socialistas. Ontem, Carlos Lupi veio a Pernambuco no voo com Paulo Câmara. O dirigente nacional prestigiou a posse de Wellington Batista como secretário de Agricultura. Em outros estados, PDT e PSB já nutrem relações estreitas. No Rio Grande do Sul, pedetistas falavam em escolher Beto Albuquerque para candidato ao Senado. Em Brasília, apoiam o governo de Rodrigo Rollemberg. No Espírito Santo, tem vínculo com Casagrande. Todos os personagens participaram do jantar da quarta-feira, que denota uma “paquera” entre o PDT e o PSB.

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