Vacina contra a dengue será vendida por R$ 134,63 em Pernambuco

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu o preço da vacina contra a dengue autorizada no Brasil. O imunizante, produzido pela empresa Sanofi, deverá custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53. Em Pernambuco, a alíquota é de 18% e a vacina sairá por R$ 134,63. Os valores foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela agência.

Além deste valor, haverá um adicional pela aplicação da vacina nas clínicas e hospitais particulares, porque ainda não está sendo disponibilizada pelo SUS. Pessoas de 9 a 45 anos poderão tomar a dose da vacina.

A vacina da Sanofi, chamada de Dengvaxia, é a única com registro na Anvisa até o momento. O tratamento nesse caso inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas.

Para calcular o valor, a Anvisa levou em consideração o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) de cada Estado. Em Pernambuco, a alíquota é de 18% e a vacina sairá por R$ 134,63. O órgão responsável por determinar o valor do medicamento é o Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), formado por representantes dos ministérios da Fazenda, Saúde, Justiça, Desenvolvimento e Casa Civil. A Anvisa exerce a função de Secretaria Executiva da Câmara.

A Resolução nº 2/2004 da CMED define os critérios de precificação. O valor dos remédios que entram em circulação no Brasil são calculados de acordo com dois critérios. Um deles analisa o menor preço internacional entre países listados na norma. Outro averigua os gastos com tratamento e medicamentos utilizados na mesma indicação terapêutica.

Outros imunizantes estão sendo produzidos contra a doença, entre eles a vacina do Instituto Butantã, que iniciou testes com voluntários em junho deste ano.

CAMPANHA 

A primeira campanha de vacinação contra a dengue no País ocorre no Paraná, que teve início nesta segunda a imunização da população com a vacina da Sanofi. O número de doses não foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A campanha começa na área portuária, em Paranaguá (PR), considerada uma das regiões mais afetadas pelo mosquito Aedes aegypti. Até o final de junho, o Estado registrava 52.237 casos e 61 mortes. A doença já atingiu 319 dos 399 municípios paranaenses. Este número pode superar o recorde de 2012-2013, quando 54.176 pessoas foram infectadas. (JC Online)

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