Túlio Gadêlha desabafa sobre sua demissão, após visitar Petrolina

O ex-presidente do Iterpe, Túlio Gadêlha, que foi exonerado do cargo, após pressão de deputados inconformados com suas movimentações pelo interior, divulgou uma carta em tom de desabafo. No texto, coloca que “o que fica de verdade como real motivo pela minha exoneração, não são ajustes administrativos, mas, sim, um ajuste partidário e eleitoreiro, para perpetuar os desajustes que tanto maculam o nosso ambiente político”.

“Isso me fez perceber, ainda com mais clareza, a urgência de uma verdadeira reforma política. Inclusive, é preciso não somente uma reforma, mas também é preciso mudar a forma de se fazer política no Brasil. Não é mudar apenas o nome, mas, sim, as práticas. A política deve servir para organizar a sociedade com representantes comprometidos em fazer uma gestão do bem público para o público e com qualidade”, colocou o ex-gestor, que foi informado de sua demissão por telefone.

Ao viajar para Petrolina na semana passada, o namorado da apresentadora global Fátima Bernardes fez vários anúncios e concedeu algumas entrevistas, inclusive para o Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM. Porém, esqueceu de avisar sobre a agenda aos políticos que possuem votos na região. O resultado: Em um grupo do whatsapp, frequentado por aliados do Palácio, só se falava que a fama teria subido à cabeça de Gadêlha. Ele passou a ser visto como uma ameaça interna, diante da possibilidade de se candidatar na eleição deste ano. Não demorou muito, um grupo de deputados inconformados com sua postura se uniu e foi em comitiva pedir a cabeça do presidente do Iterpe para o governador Paulo Câmara.

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