Substituto de Wyllys, David Miranda troca farpas com Bolsonaro

A surpresa com a desistência do deputado federal Jean Wyllys (PSOL) de assumir o terceiro mandato na Câmara Federal jogou os holofotes para o seu suplente, David Miranda (PSOL), que vai ocupar a cadeira deixada pelo parlamentar no Congresso Nacional. Eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 2016, o carioca de 33 anos se descreve no Twitter como “Preto, Favelado e Primeiro vereador LGBT do RJ, midialivrista e pela causa animal.”

O legislador mal chegou no Legislativo federal e já enfrentou um embate com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nas redes sociais. Ontem, ele mandou uma mensagem para o presidente na rede social: “Nos vemos em Brasília”. A resposta foi dada em menção a uma postagem do chefe do Executivo no Twitter. “Grande dia”, afirmou o gestor. A fala foi interpretada como uma provocação de Bolsonaro ao anúncio do afastamento de Wyllys da vida.

Em sua página pessoal, David Miranda, 33 anos, se descreve como “primeiro vereador assumidamente gay da história do Rio de Janeiro”. O texto informa que ele já foi engraxate, faxineiro, office boy, panfleteiro e caixa de comércio e há 11 anos é casado com o jornalista americano Glenn Greenwald”, do “The Intercept”.

“No final de 2012, Glenn foi procurado por Edward Snowden. Junto com a documentarista Laura Poitras, Glenn começou a trabalhar nas denúncias de espionagem baseadas em documentos fornecidos pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança, a NSA, enquanto David administrava todas as publicações, trabalhando decisivamente na história do maior furo do jornalismo mundial neste século. As primeiras publicações sobre o esquema de espionagem são de junho de 2013.

No Brasil, as informações de Snowden revelaram que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos não só monitorava as transações da Petrobras, como a própria ex-presidenta Dilma Rousseff”.

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