“Será uma vergonha para o Estado de Pernambuco se esse caso não for solucionado”, desabafa Mãe de Beatriz Mota por Edenevaldo Alves Postado em 19 de novembro de 2016 Em novo ato de fé realizado sexta-feira (18), na Concha Acústica de Petrolina, familiares, amigos e o grupo Beatriz Clama por justiça, clamaram por respostas, após 11 meses do crime ocorrido no Colégio Auxiliadora no dia 10 de dezembro de 2015. Pregações, testemunhos e louvores serviram de prova para que o caso continue sendo o número um no Estado de Pernambuco até que chegue a sua elucidação, com o apoio da sociedade. Sobre a afirmação do caso ser considerado o primeiro na busca por respostas, Lucinha Mota, Mãe de Beatriz, diz que continua acreditando no trabalho da polícia, mas não esconde a sua indignação devido a falta de recursos que deveriam ser encaminhados pelo Governo do Estado. “Todos estão sendo omissos, mas a verdade vai aparecer. O que nos frustra é saber que o Estado de Pernambuco não tem investido nas investigações, parou! É o caso número um, imagine o número dois. O Disk-Denúncia não funciona mais no fim de semana e como a população vai ajudar? Será uma vergonha para o Estado de Pernambuco se esse caso não for solucionado. Percebemos que existe força humana dos delegados para o andamento do caso, mas essas pessoas precisam de condições e não percebemos esse esforço do estado, faltam equipamentos”, desabafou. O pai de Beatriz Sandro Romilton, revelou que não faltam críticas pela realização dos atos de fé, mas frisa que as forças aumentaram ainda mais para a luta por justiça. “Estamos sendo criticados por fazermos manifestações de fé, fomos para as ruas nesses meses, procuramos as pessoas que se dizem autoridades, conversamos com senadores, governadores, deputados, tem uma força-tarefa do Ministério público para resolver esse crime, paramos a capital de Pernambuco, mas apesar das críticas, nós percebemos que a partir desses momentos de fé, as coisas começaram a ter sentido, pois não pude contar quantas noites pude dormir, a alimentação mudou e o que me deixa com mais lucidez, é o carinho de cada um”, contou Sandro. Sobre a equipe de agentes que foi disponibilizada para Petrolina, os pais de Beatriz frisam que as informações sobre o assunto seguem sob sigilo. Eles continuam acreditando nos cinco suspeitos apontados pela polícia, que são ligados ao colégio e no vídeo divulgado no dia 8 de setembro, que aponta um suspeito circulando pela escola.