Ronaldo Cancão dispara críticas contra reitor da Univasf: “Um engomadinho da elite, filho de burguês” por Edenevaldo Alves Postado em 15 de março de 2016 O vereador Ronaldo Luiz de Souza disparou duras críticas ao reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na sessão ordinária desta terça-feira (15). O parlamentar ao ler o relatório do Cremepe apontando uma série de irregularidades no Hospital do Hospital Universitário como a falta de médicos e anestesistas, ele não só atribuiu culpa ao reitor Julianelli Tolentino, mas também a Julio Lossio, alegando que o prefeito errou ao entregar o antigo traumas, ficando a Univasf como responsável pela unidade. “O único culpado de tudo isso é o prefeito Julio Lossio, que empurrou esse hospital para as mãos da Univasf. Eu implorei aos vereadores para não votar em desvincular o hospital para o município. Lossio abandonou o Dom Malan para cuidar do traumas e hoje ele está entregue as humilhações do povo”, alfinetou. Ao reitor, Cancão direcionou o seu discurso apresentando uma nota de repúdio contra o magnífico, mas o seu requerimento foi reprovado por 10 votos dos vereadores. O ex-líder disparou farpas contra Julianelli justificando que a ação do reitor no episódio do último final de semana, onde 62 pessoas estavam espalhadas nos corredores do hospital, sendo ainda que o portão também esteve fechado, não foi correta segundo o vereador, mas Cancão foi além. “Contra fatos não há argumentos. respeito quem votou contra a nota de repúdio ao reitor, amas os vereadores desta casa fogem do debate. Entendam, quem administra aquele hospital é a Univasf, com responsabilidade do reitor, então ele merece nota de repúdio sim. Aonde já se viu no Brasil alguém fechar os portões de um hospital porque não tem médico? E o reitor fez isso. Ele não tem sentimento de culpa. Colocaram uma Ebserh para driblar o povo. Queria mostrar minha indignação, o meu repúdio a atitude covarde de um engomadinho da elite, filho de burguês, que não sabe o que é a vida sofrida de um pobre que vive no corredor do traumas”, disparou. Os vereadores da Casa Plínio Amorim sugeriram a realização de uma audiência pública para tratar sobre o assunto após o discurso de Ronaldo Cancão, já que sua nota de repúdio ao reitor foi reprovada. Votaram contra a nota os vereadores: Zé Batista, Betão, Pedro Felipe, Cristina Costa, Gerando da Acerola, Paraíba, Ednaldo Lima, Elias Jardim, Ailton Guimarães e Pérsio Antunes. Abstenções: Maria Elena, Ibamar Fernandes e Alvorlande Cruz. Cancão, autor do requerimento, foi o único a votar a favor.
