Reunião Médico-Científica discute Judicialização da Assistência ao Parto no Hospital Dom Malan por Edenevaldo Alves Postado em 7 de abril de 2018 A reunião médico-científica do Grupo de Interesses Especiais (SIGs) da Rede Universitária de Telemedicina – formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Hospital Dom Malan (HDM/IMIP), e mais 10 instituições de ensino e pesquisa do país – discutiu no mês de abril a Judicialização da Assistência ao Parto. A sessão colaborativa, do SIG de Obstetrícia Patológica, foi presidida pela Universidade Federal do Rio Grande Sul, que teve 3 casos clínicos apresentados pela R4 de Obstetrícia. Em um segundo momento do encontro, transmitido via videoconferência, foi convidado o professor Sérgio Hofmeister, também da UFRGS. “As reuniões sempre abordam temas atuais e importantes, que devem ser discutidos com o staff, internos e residentes”, acredita o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques. A judicialização do parto tem como premissa o fato de que os cuidados em saúde devem respeitar os critérios técnicos responsáveis pela defesa e preservação da vida dos usuários; que, por sua vez, devem ter os seus desejos levados em consideração, visto que, são (ou deveriam ser) participantes ativos do processo de atenção, condução do tratamento, parto e nascimento dos filhos. “Neste cenário, podemos destacar que o Dom Malan segue os protocolos e boas práticas em saúde, buscando manter uma adequada comunicação entre as equipes, pacientes e familiares. E isso significa dizer que a assistência ao parto no HDM é multidisciplinar e abrange todas as estações do cuidado, desde o pré-natal até o parto e pós-parto. Agindo de forma comprometida, ética e humanizada, nós evitamos muitos processos de judicialização”, reflete Marcelo. As instituições pertencentes à Rede Universitária de Telemedicina discutem mensalmente temas ligados ao ensino, pesquisa e assistência, gestão e avalição remota. A próxima reunião deste SIG acontecerá em junho (05.06) com o tema “Gestação após Cirurgia Bariátrica”. Para participar é preciso seguir o protocolo aberto a todas as instituições de saúde do país.
