Pré-candidatos à Presidência negam irregularidades por Edenevaldo Alves Postado em 23 de abril de 2018 Sobre as denúncias envolvendo pré-candidatos à Presidência da República, divulgadas no domingo (22), a defesa do ex-presidente Lula (PT) e as assessorias de Michel Temer (MDB) e de Fernando Collor (PTC) não quiseram se manifestar. Joaquim Barbosa (PSB) não respondeu. Advogado de Jair Bolsonaro (PSL), Gustavo Bebianno, afirmou que a PGR agiu com viés político na denúncia sobre racismo e que o deputado fez apenas uma brincadeira. “O Jair é contrário a qualquer tipo de cota. O que aconteceu no passado, com índio, negro, seja quem for, tem que ficar no passado. A gente tem que construir daqui pra frente, um Brasil igualitário.” Sobre incitar estupro, afirmou que Bolsonaro só revidou agressão, de cabeça quente. Também por meio de sua assessoria, Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que está à disposição para esclarecimentos e que tem “total consciência da correção de seus atos”. Sobre ações populares relacionadas a sua gestão, afirmou que elas foram movidas pela oposição e grupos de interesse e que “visam prejudicar o nome íntegro de um homem dedicado à vida pública”. Ciro Gomes (PDT) disse, via assessoria, que não teve o nome citado “na Lava Jato nem em qualquer roubalheira” e que todos os processos estão relacionados a opiniões, não a desvio moral. Rodrigo Maia (DEM), investigado na Lava Jato, afirmou que tem prestado os esclarecimentos necessários, que confia na Justiça e aguarda que “tudo seja esclarecido com a maior brevidade possível”. O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello disse confiar na elucidação do caso: “A partir da análise do material entregue os investigadores terão total condição de elucidar o caso, esclarecer as responsabilidades e enquadrar os eventuais culpados”. Jaques Wagner (PT) não comentou as investigações contra ele. Fernando Haddad (PT-SP) disse que o caso relativo à delação de Ricardo Pessoa será em breve arquivado, assim como as ações por questões administrativas de sua gestão na prefeitura. Guilherme Boulos (PSOL) afirmou, via assessoria, que “o próprio autor da reclamação diz que quem atingiu o veículo dele foi um motociclista, que teria fugido depois do acidente -e não o pré-candidato”.
