Polícia diz ser ‘prematuro’ afirmar que tiros sejam atentado contra Tarcísio Freitas em Paraisópolis, mas ‘não descarta nenhuma hipótese’

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou na tarde desta segunda-feira (17) que não é possível afirmar que o candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi alvo de atentado de tiroteio ocorrido durante evento de campanha na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo.

Segundo o secretário General João Camilo, o tiroteio aconteceu a cerca de 50 a 100 metros do evento onde estava o candidato ao governo paulista e deve ter sido gerado “por um ruído” por causa da presença da polícia no local, para proteger o candidato.

“Nenhuma hipótese é dispensada, contudo, os dados que nós temos até agora, eu não considero esse fato que vá ao encontro do que o próprio candidato comentou [atentado], talvez ruído com a presença policial, talvez intimidação”, disse.

João Camilo afirmou também que no período eleitoral, a SSP mantém contato com as campanhas e a Polícia Federal, encerrada pela segurança dos candidatos.

O tiroteio ocorreu por volta de 11h40, horário em que Tarcísio de Freitas visitava o Polo Universitário de Paraisópolis. Logo após o episódio, o candidato do Republicanos afirmou nas redes sociais que sua equipe havia sido “atacada” por criminosos.

Segundo a polícia, um homem foi morto durante o tiroteio. Ele tinha duas passagens por roubo.

Ainda de acordo com a polícia, o homem foi baleado na mesma rua do Polo Universitário, mas em outro local, distante da sede.

Felipe Silva de Lima, 27 anos, chegou a ser levado para o Hospital Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Tarcísio estava no terceiro andar do prédio, cumprindo agenda de campanha, quando o tiroteio começou do lado de fora.

Tarcísio deixou o local cerca de 20 minutos depois, acompanhado de seguranças e escoltado até uma van.

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