Polêmica: Mesmo sendo aprovado, vereadores da oposição votam contra projeto de Edinaldo Lima que amplia prazo de licença maternidade e paternidade de servidores

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A sessão da Câmara desta quinta-feira, (16) foi iniciada com polêmica. O projeto que amplia o prazo das licenças maternidade e paternidade de servidores públicos municipais com filhos portadores de necessidades especiais de qualquer natureza mesmo sendo aprovado em primeira votação por 8 a favor 2 contra e duas abstenções e na segunda votação por 9 votos a favor 6 contra, foi marcado por discussões envolvendo a bancada de oposição que considera a matéria ilegal.

O primeiro a questionar foi o vereador Ronaldo Souza e em seguida Pérsio Antunes, alegando que a situação apresentou um projeto eleitoreiro.

“Ele trouxe um projeto com pais e mães de filhos de portadores de necessidades especiais. Ele quer ampliar o prazo para licença paternidade e maternidade para 12 meses, sendo que a na lei federal o prazo é de 6 meses, isso é ilegal, uma pessoa que ser ser prefeito aprovar um projeto inconstitucional como esse”, dispara.

De acordo com Pérsio a matéria de Edinaldo Lima sobrepõe a lei federal que diz que a licença paternidade ou maternidade para servidores públicos é de seis e para servidores privados de 4 meses.

O vereador Edinaldo Lima revela que a lei atende o desejo dos servidores e que o projeto foi avaliado juridicamente, sendo declarado legalizado.

1 Comentário

  1. Lucas

    16 de junho de 2016 em 21:07

    Pérsio está correto. A lei tem que ser para todos! Por que beneficiar só funcionários públicos municipais? E o Seu João e Dona Maria que não é funcionaria da prefeitura, mas teve um filho nascido com deficiência não pode ter direito, ou seja, vai ficar fora da ampliação do prazo para licença paternidade e maternidade para 12 meses?

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