Petrolina (PE): Vereadores repudiam decreto do governador Paulo Câmara que fecha o comércio (lockdown) por Edenevaldo Alves Postado em 16 de março de 2021 Vereadores de Petrolina (PE) soltaram o verbo sobre a proibição de igrejas, academias e restaurantes, que foram considerados como serviços não essenciais pelo decreto anunciado por Paulo Câmara que começa a vigorar a partir desta quinta-feira (18). “Estamos impedidos de buscar socorro espiritual nas igrejas, e deixo aqui o meu repúdio a esse lockdown de Paulo Câmara porque “, declarou Diogo Hoffman. Gaturiano Cigano disparou duras críticas ao Governador Paulo Câmara e questionou sobre a estrutura que foi fechada do Hospital de Campanha. “Parece que no período de campanha não existia o coronavírus, nós vereadores podemos ficar em casa porque o salário vai cair, mas e o salário do pai de família? O Governador fechou o hospital de campanha, para onde foi o dinheiro?”, questionou. “Eu vejo lugares com mais aglomerações que o comércio, a exemplo dos bancos, sou totalmente contra o fechamento dos setores comerciais”, expressou o vereador Marquinhos Amorim, assim como Júnior Gás que também se posicionou contra o fechamento do comércio e das igrejas. César Durando também citou a situação de quase 500 pais de família que são músicos e estão desempregados e se posicionou contra o lockdown. “Estamos vendo o prefeito Miguel Coelho abrindo leitos, e vem um decreto fechando igrejas, restaurantes, comércio, de onde virá o dinheiro para pagar as contas dessas categorias? Os donos de escolas também não suportam essa situação, acho que o governador deveria repensar esse decreto, chega desse lockdown”, alfinetou o vereador. O Projeto que trata da abertura de igrejas e de restaurantes está sendo analisado pelas comissões para que possivelmente possa ser apreciado analisando a constitucionalidade das matérias. Na sessão desta terça (16) também foi colocado em discussão o projeto do legislativo que assegura aos profissionais de Educação Física (Personal Trainer) acesso as academias de ginástica, para atender os seus clientes de autoria dos vereadores Diogo Hoffmann e Ruy Wanderley, mas a matéria foi retirada para análise e aguardo de um novo posicionamento do Decreto do Governo do Estado.