Petrolina (PE): Polícia prende suspeito de assassinar homem em restaurante

A polícia civil cumpriu mandado de prisão temporária e busca e apreensão em relação a um homem com iniciais C.B.A, expedido pela Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina, em relação ao assassinado de Dyllian Muniz de Queiroz.

O homicídio de Dyllian ocorreu por meio de disparos de arma de fogo, enquanto ele estava dentro de um restaurante na Rua São Vicente de Paula, bairro Atrás da Banca, em Petrolina, no dia 05 de março de 2020.

Alguns objetos também foram apreendidos e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, como capacetes, arma, munições e um celular.

O caso e histórico criminal de Dyllian

Dyllian Muniz de Queiroz, de 45 anos, foi assassinado dentro de um restaurante no bairro Atrás da Banca em Petrolina.

Sua ficha apresenta crimes praticados no ano de 2012, onde atuava em 15 estados brasileiros,  segundo a Polícia Civil sua ordem era para outros criminosos matarem supostos traidores.

Acusado de vários assaltos a bancos no Brasil, Dyllian foi preso em Petrolina também em 2012, e na época encomendou a morte de pelo menos três detentos da Penitenciária Padrão Raymundo Asfora, o Presídio do Serrotão, em Campina Grande. O acusado, mais conhecido como “Monstro” é da Paraíba.

Ele foi preso seis vezes e cumpriu dez anos de pena, mais ainda tinha mais de 38 anos de prisão a serem cumpridos no Presídio de Segurança Máxima da Paraíba.

Segundo a Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, Dyllian Muniz de Queiroz atuava nos seguintes estados: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.

A polícia mapeou dezenas de criminosos coordenados pelo suspeito na Paraíba e em Pernambuco. Segundo a investigação apresentado pela polícia, ele era considerado um dos maiores assaltantes do Nordeste e teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo.

Petrolina

Na cidade de Petrolina, o suspeito já se passou por um sucedido empresário, inclusive com cartões de crédito sem limites para suas transações comerciais. Para realizar seus negócios e lavagem de dinheiro, usava uma empresa de operações de crédito com um faturamento anual superior a R$ 500 mil.

 

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