“Petrolina era pra ter 96% de saneamento, pois este era um dos planos de metas da Compesa”, relata Gerente Regional

Instalação de saneamento básico, pavimentação danificada e esgoto estourado. Esses foram alguns dos questionamentos que o gerente Regional da Compesa, João Raphael de Queiroz, precisou esclarecer aos ouvintes na manhã desta quinta-feira (13), durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM.

Ao ser questionado sobre um possível edital, que selecionaria uma nova empresa prestadora de serviços na área de saneamento básico para a cidade, João explicou. “A gente precisa resolver a questão da concessão, porque a nossa concessão é inicial, ela é válida aí por 50 anos, ela vai até 2025. A prefeitura decidiu unilateralmente, lá em 2012, reincidir esse contrato, mas precisa resolver outros pontos, como por exemplo, indenizar a Compesa” relatou.

Segundo o gerente, Petrolina era pra ter 96% de saneamento, pois este era um dos planos de metas da Companhia, entretanto, apesar dos recursos, as obras não foram realizadas. “A prefeitura fez questão que esses recursos fossem para a prefeitura executar, como Dom Avelar, Antônio Cassimiro, Jatobá. A gente pagou as contrapartidas para que esse dinheiro viesse dos Ministérios da cidades e fossem implantadas as redes, mas as obras não foram executadas” disse.

João Raphael ainda esclareceu que as manutenções realizadas pela Compesa nas obras recentemente pavimentadas é por conta do rompimento das tubulações. “A prefeitura está fazendo muito asfalto e nessas pavimentações sempre rompem tubulações – por que há o peso do rolo compactador do asfalto. Então a gente está com muita demanda de vazamento, mas todas elas estão programadas para que a gente possa atender a reposição ao mais rápido possível” concluiu.

 

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