Petrolina: Celeiro de lutadores do Muay Thai

João Gabriel, Mamuth e Bruno Honório

Petrolina cada vez mais vem ganhando destaque em competições de Muay Thai, a cidade se transformou em um verdadeiro celeiro de campeões, a prova disso é que dois lutadores da cidade foram vitoriosos no 4º maior evento da modalidade realizado na Tailândia no mês de março.

João Gabriel Brito, 18 anos, e Bruno Honório, 28 anos, ambos atletas da modalidade treinam há 5 anos e disputaram pela primeira vez do Max Muay Thai, competição internacional realizado na Pattaya, litoral tailandês, e estrearam com vitória. João que disputa na categoria 70 kg, apesar de muito jovem acumula cinco lutas sendo três profissionais e já é uma grande promessa da modalidade. “Minha maior inspiração é a minha dedicação, gosto do que faço.”, comenta o lutador.

Já Bruno Honório, 28 anos, pratica arte marcial desde os 3 anos de idade, e brilhou na sua primeira luta profissional no Muay Thai, com três lutas no currículo e apenas uma profissional, ele foi destaque em competição na Tailândia, onde teve sua luta transmitida ao vivo pela internet e na TV do país. “Sempre foi um sonho desde pequeno conhecer o Oriente, meditar e treinar lá. Encaro essa luta como a mais importante da minha vida até hoje.”, declara o Honório.

Apesar de estarem disputando em competições importantes, os atletas não possuem nenhum tipo de patrocínio e contam com o apoio da família e amigos para correr atrás do sonho de participar das competições. Além do incentivo do professor Mamuth Lopes, que se tornou uma referência em revelar talentos da arte marcial do Muay Thai no Vale do São Francisco através do Centro de Treinamento Thai Kombat implementado em 2008 e que já possui mais de 18 pontos espalhados na região.

Hoje, a equipe coordenada pelo professor conta com 25 atletas profissionais e aproximadamente 800 alunos praticando a arte tailandesa. De acordo com Mamuth, o segredo do sucesso dos seus atletas está em um treino árduo, correto e na preparação e estudo constante dos professores na arte que se pratica. “Sempre estou estudando, buscando e pesquisando o verdadeiro Muay Thai, procurando a execução correta do golpe para passar para os instrutores e os meu alunos. É uma busca incansável.”, declara Lopes.

Apesar de tanta dedicação, o professor relata que sua equipe não tem um patrocínio que auxilie a participação nas competições, como também não conta com incetivo do poder público e isso tem dificultado uma participação maior dos atletas em campeonatos fora da região. Além de não existir nenhum incentivo do poder público, as famílias e amigos acabam ajudando os lutadores a participarem das competições.

 “Muitas vezes tenho que tirar do meu salário para investir nisso, além de juntar dinheiro para participar de cursos, seminários e eventos relacionados ao Muay Thai para buscar o aperfeiçoamento constante. Geralmente, a família e os amigos dos atletas acabam custeando a participação deles nos eventos.” concluiu.

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