Pernambuco: Empresários apelam para que a população fique em casa com o objetivo de acelerar retomada por Edenevaldo Alves Postado em 28 de março de 2021 Os setores econômicos mais atingidos pela prorrogação até o dia 31 de março da quarentena rígida no Estado – anunciada na quinta-feira (25) pelo Governo de Pernambuco –se mostraram mais compreensíveis com a medida e fizeram um apelo para que a população fique em casa nesse período. Todos reforçaram a preocupação com o fechamento de empresas e o desemprego que poderá vir a partir do mês de abril. “O comércio já está com uma cota de sacrifício muito grande e, sem faturamento, começam as dificuldades para pagamento da folha salarial. Nesse momento, é fundamental que a população coopere, saindo de casa apenas em casos de extrema necessidade”, ressaltou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL), Fred Leal. Para ele, as decisões dos poderes públicos – municipais, estadual e federal – de suspensão do pagamento de tributos, por exemplo, são importantes para aliviar a situação imediata das empresas, mas essa conta será cobrada mais para frente. Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel), André Araújo, disse que, atualmente, uma das grandes expectativas do setor é a que uma das esperanças das empresas é a reedição, pela União, da Medida Provisória 936 de 2020 – que garantiu a suspensão temporária dos contratos de trabalho e a redução proporcional de jornada e salário. “O setor ainda está muito fragilizado e, no ano passado, a MP garantiu a sobrevivência de muitos estabelecimentos e a manutenção do emprego”. Araújo também reforçou a importância de que haja um aumento do isolamento social para mais de 60% até o dia 31 de março, para que haja uma consequente diminuição na ocupação de leitos da UTI. “Só assim poderemos acreditar na retomada normal das atividades”, explicou. Em nota, o presidente da Associação Pernambucana de Shopping Centers (Apesce), Paulo Carneiro, disse que “o momento é de cumprimento do decreto do Governo. Com responsabilidade e colaboração de todos, será possível lidar com esta situação, equilibrando os cuidados com a saúde com o funcionamento das atividades.