Pernambuco é reconhecido como estado livre de febre aftosa sem vacinação

Pernambuco foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária como um estado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. A portaria foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União e reconheceu outras 21 unidades da federação como locais livres deste tipo de doença.

A febre aftosa é uma doença causada por um vírus da família Picornaviridae, gênero Aphthovirus. Ela é considerada a doença mais contagiosa entre os animais e atinge bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. A febre aftosa se espalha pelo mundo através do transporte dos animais infectados entre os países. Os bichos infectados pelo vírus apresentam febre alta, isolamento, feridas na boca e dificuldade para andar.

A medida assinada pelo ministro da pasta, Carlos Fávaro, atualizou a Portaria 665/24, reconhecendo Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal, como estados livres de aftosa sem vacinação.

A portaria do Ministério também proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa nesses 22 estados com mudança de status sanitário.

Fica também proibido o ingresso e incorporação de bovinos e bubalinos com reconhecimento nacional para estados, municípios e parte de municípios do país que compõem as zonas reconhecidas internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

“O Governo criou todas as condições para garantir o Estado como área livre da febre aftosa sem vacinação. Antecipamos a campanha de vacinação e asseguramos as doses da vacina aos produtores, que também fizeram sua parte, fazendo da vacinação com que a vacinação em Pernambuco alcançasse o resultado esperado”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

O secretário de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Cícero Moraes, comemorou o resultado da força-tarefa coordenada pelo Estado. “A medida impacta positivamente a economia e a pecuária de todo o Nordeste, pois permite a comercialização e o trânsito de animais entre os estados livres sem vacinação, com reconhecimento nacional”, disse.

“A decisão também é um reconhecimento dos esforços da Adagro, que contou com a participação efetiva das suas equipes técnicas para a campanha de vacinação, além das ações constantes de defesa e vigilância animal”, completou a diretora presidente da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), Raquel Miranda.

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