Para ministro Raul Jungmann, militares não podem ser comparados a outras categorias

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Em almoço de final de ano das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu nesta sexta-feira (16) que a classe militar não pode ser comparada com outras categorias profissionais em relação ao regime previdenciário.

Segundo ele, os militares não dispõem no país de um sistema previdenciário, mas de um sistema de proteção, uma vez que se trata de uma carreira profissional de risco.

Em discurso, feito no início do almoço, o ministro agradeceu o presidente Michel Temer por ter tido “sensibilidade” ao não ter incluído a classe militar na reforma previdenciária enviada ao Congresso Nacional.

“Os militares por suas funções, responsabilidades e riscos não podem ser comparados a outras categorias e situações, embora reconheçamos na importância para o país de todas elas”, disse.

Segundo o governo federal, as regras para militares só devem ser modificadas após a aprovação da reforma previdenciária, esperada pelo Palácio do Planalto no segundo semestre do ano que vem.

A expectativa é que as regras atuais também fiquem mais rígidas, incluindo o aumento dos 30 anos de contribuição exigidos hoje e criando uma idade mínima para que eles entrem na reserva.

Em discurso no mesmo almoço, o presidente também defendeu que os militares tenham regras diferenciadas do restante das categorias profissionais.

Segundo ele, no geral, as pessoas cobram igualdade na questão, mas, de acordo com ele, é necessário haver uma diferenciação nesse caso.

“Com muito acerto, mandamos o projeto da reforma previdenciária excluindo os militares, porque há uma correlação lógica e estamos constitucionalmente e juridicamente corretos”, disse.

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