Para Miguel Coelho, Programa Pacto pela Vida ainda não entrou em falência, mas precisa ser renovado

miguel

É grave ainda constatar que, em um ano de administração Paulo Câmara, nosso Estado regrediu seis anos no combate à violência, tendo em vista que dada a média atual de 350 mortes por mês, estarmos caminhando para fechar 2015 com um total de 4.200 assassinatos, mais que os 4.018 casos registrados em 2009, terceiro ano do Pacto pela Vida.

Chama ainda a atenção o alto índice de mortes por armas de fogo, que representam mais de 80% dos homicídios violentos registrados no Estado, apesar de todo investimento em mídia sobre a campanha pernambucana em prol do desarmamento da população. Armas brancas e outros tipos de objetos representam os 20% restantes.

Sobre o assunto, questionado se o Pacto pela Vida estaria entrando em decadência no estado, o deputado estadual Miguel Coelho (PSB) avalia que o programa precisa ser renovado, mesmo sabendo da opinião de muitos que já decretaram a falência do projeto

“Assim como qualquer outra política pública, o programa precisa ser renovado e mudar as suas características e seus comportamentos, infelizmente, ano vai terminar com saldo negativo, mas pernambuco continua sendo um dos estados menos violentos, mas a segurança depende muito da sensação das pessoas e precisamos urgente mudar esse quadro”, argumenta.

Para Miguel, os governos municipal, estadual e federal são a responsáveis pela segurança no estado. “Os três poderes precisam ofertar uma educação básica de qualidade para as crianças e tirá-las do mal caminho e dar assistência social aos moradores de rua e não me cabe julgar quais dos poderes são omissos diante da violência”, finalizou Miguel.

Fechado para comentários

Veja também

Pernambuco: 30 municípios vão receber novas ambulâncias do SAMU; Governo Federal não revelou nomes das cidades

Os investimentos da primeira etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC…