O que pesa na decisão do PSDB sobre deixar ou não o governo Temer

Os tucanos se reúnem nesta segunda-feira (12), em Brasília, para discutir se ficam ou se saem do governo Michel Temer, e se a decisão deve ser tomada imediatamente ou ser postergada.

O partido foi um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que alçou Temer ao Palácio do Planalto, ajudou a formular e encaminhar a agenda de reformas econômicas e tem quatro ministros, mas se vê na incômoda situação de sustentar um presidente alvo de inquérito no Supremo e contra o qual há uma sucessão de acusações que devem se intensificar nas próximas semanas.

Os próprios tucanos também foram fragilizados por acusações de corrupção, e viram seu presidente nacional, Aécio Neves, licenciado da posição partidária e afastado do cargo de senador por decisão do Supremo Tribunal Federal, ser atingido pela delação dos donos da JBS e se tornar alvo de um pedido de prisão, que será analisado pela 1ª Turma da Corte. O PSDB tem 46 dos 513 deputados federais (a quarta maior bancada na Câmara) e 11 dos 81 senadores (é a segunda maior legenda no Senado).

A reunião de segunda-feira (12) conta com a executiva nacional do PSDB, que inclui o seu atual presidente interino, senador Tasso Jereissati, o vice-presidente jurídico da sigla e deputado Carlos Sampaio, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, e o líder do partido na Câmara, Ricardo Tripoli. Também foram convidados os governadores, os presidentes estaduais da legenda e as bancadas no Congresso.(Nexo).

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