Negativa familiar é responsável por 50% da não efetivação da doação de órgãos em Pernambuco

Entre janeiro e agosto de 2022, Pernambuco realizou 900 transplantes de órgãos e tecidos, 9,4% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram efetuados 823 transplantes. Apesar da alta nos números absolutos, a negativa familiar ainda é responsável por 50% dos motivos da não efetivação das doações no Estado.

Para ter uma ideia, neste ano, 98 famílias não autorizaram a doação de órgãos de seus parentes. Nesta terça-feira (27), entidades de saúde de todo o país se mobilizam para marcar o Dia Nacional de Doação de Órgãos e chamar a atenção para este gesto de solidariedade. Ao longo deste mês, o chamado Setembro Verde, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), realizou e participou de programação para capacitar profissionais e conscientizar a população em geral sobre o assunto.

DADOS – Dos 900 transplantes realizados entre janeiro e agosto deste ano, 414 foram de córnea, seguido de rim (205), medula óssea (186), fígado (61), coração (23), valva (8) e rim/pâncreas (3). Pernambuco, inclusive, ocupa o primeiro lugar no Norte e Nordeste no número de procedimentos de rim, coração e pâncreas, segundo aponta levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), em análise até junho deste ano.

Atualmente, 2.617 pacientes aguardam por um órgão ou tecido em Pernambuco. A maior fila é por rim (1.430), seguida de córnea (978), fígado (150), medula óssea (20), rim/pâncreas (25) e coração (14).

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