Não há previsão para a chegada da vacina da Janssen, diz secretário de Saúde de Pernambuco por Edenevaldo Alves Postado em 18 de junho de 2021 (FILES) In this file photo taken on March 05, 2021 A nurse holds a Johnson & Johnson Covid-19 vaccine at a vaccination center established at the Hilton Chicago O'Hare Airport Hotel in Chicago, Illinois. - Health Minister Jens Spahn said on March 12, 2021 that Germany would have to wait until "mid-to-late April" for the newly approved Johnson & Johnson coronavirus vaccine, adding that the EU is querying the company over the delays. Johnson & Johnson's single-dose Covid vaccine became the fourth jab to be authorised for use in the European Union on March 11, but Spahn warned that Germany would have to wait at least another month to receive the first doses from the US firm. (Photo by KAMIL KRZACZYNSKI / AFP) Em entrevista coletiva concedida de forma remota, na tarde desta quinta-feira (17), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse não haver previsão para a chegada dos lotes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Janssen, braço farmacêutico da gigante Johnson & Johnson. Na semana passada, o Ministério da Saúde chegou a anunciar a entrega do imunizante, alertando, inclusive, para uma data de validade curta, até o próximo dia 27 – prazo que foi estendido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 8 de agosto. Nesta semana, a fabricante anunciou que atrasaria a entrega, sem mais justificativas. E, até o momento, não há uma nova data estabelecida para a chegada desses lotes. No total, são esperadas três milhões de doses para o Brasil, divididas em três remessas. “Esses atrasos no cronograma do Ministério da Saúde desafiam o progresso mais célere da vacinação. No caso da Janssen, não há previsão para chegada da vacina. Disseram que seria na terça (15), hoje já é quinta e não há previsão. Tem havido frustrações nessas previsões”, lamentou Longo. “Tínhamos a expectativa nessa semana de receber Pfizer, CoronaVac e AstraZeneca, até segunda-feira (21). O Ministério da Saúde fez um comunicação, então, de que não viria mais AstraZeneca, pois precisaria guardar para a segunda dose, em julho”, completou, dizendo que essas mudanças no cronograma de entregas impedem previsões mais exatas acerca do andamento da vacinação.