Mundo se esforça para conter pandemia que já infectou mais de 21 milhões por Edenevaldo Alves Postado em 16 de agosto de 2020 Os esforços para conter os novos surtos de coronavírus se multiplicavam nesta sexta-feira no mundo, no momento em que o número de infectados ultrapassa 21 milhões, enquanto a esperança de uma vacina aumenta. Após o retono de uma aparente normalidade no começo do verão em muitos países, novos fechamentos foram determinados no planeta para controlar os casos de Covid-19, doença que já matou mais de 775 mil pessoas e infectou mais de 21 milhões, segundo o balanço mais recente da AFP com base em fontes oficiais. A pandemia atinge principalmente América Latina e Caribe, região que soma o maior número de casos, com 5,9 milhões, e que lamenta o maior número de mortos, com mais de 235 mil. Enquanto esses países ainda enfrentam a primeira onda da doença com restrições, a Europa observa um retrocesso em sua flexibilização. Diante do ressurgimento de casos do novo coronavírus em vários países, os esforços aumentam em todo o mundo para conter a pandemia, com o Reino Unido impondo uma quarentena a pessoas procedentes da França, a Espanha fechando boates e a Nova Zelândia prorrogando o confinamento em Auckland. Ante a ameaça de uma segunda onda em seu território, o governo britânico voltará a impor, a partir das 3h GMT deste sábado, 14 dias de quarentena aos viajantes procedentes de França, Holanda e Malta. A medida segue vigente para Espanha, Bélgica, Andorra e Bahamas. Centenas de milhares de turistas terão que mudar seus planos após o anúncio do governo britânico, uma nova ilustração de um mundo que parece estar se fechando após uma aparência de liberdade encontrada no início do verão em muitos países europeus. A máscara se tornou obrigatória mesmo ao ar livre em certas cidades europeias, enquanto as autoridades espanholas decidiram fechar boates e proibir de fumar nas ruas sem respeitar a distância de segurança. O novo coronavírus já matou mais de 754.000 pessoas em todo o mundo e infectou mais de 20,9 milhões, com consequências econômicas dramáticas, conforme mostrado pela recessão que atingiu a Polônia pela primeira vez desde o comunismo. Na Europa, o número de casos vem crescendo nas últimas semanas, mas – pelo menos por agora – o número de mortos, não, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O continente soma mais de 209 mil óbitos, atrás de América Latina e Caribe. Os Estados Unidos continuam sendo o país mais enlutado (167.242 mortes), à frente de Brasil (105.463 mortes), México (55.293) e Índia (48.040).