Ministra Kátia Abreu enfatiza a participação dos órgãos de defesa agropecuária no Vale do São rancisco

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A Ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) anunciou, que vai liberar recursos da ordem de 20milhões para a Defesa Vegetal dos estados, para o controle e monitoramento das Moscas-das-Frutas. O anúncio foi feito no lançamento do Programa Nacional de combate à praga.

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO), EMBRAPA Semiárido e Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA), Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e UNIVASF, integram as ações no controle e erradicação das moscas-das-frutas, espécie Ceratities capitata no Vale do São Francisco.

O programa integra o Plano Nacional de Defesa Agropecuária e de acordo com o MAPA, vai fomentar novas estratégias de controle, supressão e erradicação para ampliação de competitividade das cadeias produtivas elevando a qualidade da produção nacional e dos mercados exportadores.

“Vai possibilitar a construção de uma política fitossanitária para a fruticultura que garanta o controle e erradicação de espécies-praga de moscas-das-frutas visando uma alimentação saudável e contribuindo para as exportações”, detalhou o Diretor Nacional de Defesa Vegetal, fiscal federal do MAPA, Luis Rangel.

A Ministra prometeu liberar R$ 1,6 milhão para a produção do inseto estéril. A expectativa é que esses recursos sejam liberados para a Moscamed Brasil para o controle das moscas-das-frutas no VSF.

A região é responsável por 98% das exportações de uva e 92% das exportações de manga do país com 45 mil hectares cultivados, gerando anualmente um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 2 milhões. São 1,2 milhão de empregos no total, com 240 mil postos de trabalho diretos.

A Ministra enfatizou a participação dos órgãos de defesa agropecuária e afirmou que uma das principais metas do MAPA além da desburocratização e resolução dos processos, fortalecer as medidas fitossanitárias através de programas rígidos de controle e erradicação de pragas.

“Nossa meta é estabelecer áreas de proteção fitossanitárias e controle rígidos para atingirmos e manter o índice máximo do MAD (Mosca/Armadilha/Dia que é de 0,2. Liberamos R$ 2 mi para a MoscaSul e agora vamos liberar para a Moscamed R$ 700 mil em 2015 e R$ 900 mil em 2016 para o monitoramento e aplicação da Técnica do Inseto Estéril (TIE)”, anunciou.

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