Miguel Coelho pede apoio da ministra da Agricultura para assistência técnica nos perímetros irrigados

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Suspenso pela Codevasf desde maio, o serviço de assistência técnica aos produtores dos perímetros irrigados do Sertão foi cobrado pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB) à ministra da Agricultura, Kátia Abreu. O parlamentar acompanhou a auxiliar da presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (09), no lançamento do programa de combate à mosca da fruta no Vale do São Francisco e falou sobre a reivindicação de centenas de agricultores sertanejos que foram pegos de surpresa com a suspensão do suporte.

Segundo Miguel Coelho, a ministra ficou sensibilizada com a situação e se comprometeu a ajudar através da criação de um programa do Ministério até o final de 2015. “Ela nos disse que estava ciente da situação e prometeu que vai garantir a assistência técnica ainda neste ano para um grupo de 500 produtores de baixa renda por meio de um programa do Ministério da Agricultura. É uma ótima notícia principalmente para os pequenos produtores que necessitam de acompanhamento especializado para manter a qualidade da produção”, destacou o deputado.

O socialista ainda comemorou o lançamento do Programa Nacional de Combate às Moscas-das-Frutas. A ação foi lançada em Petrolina, nesta quarta-feira (09), e deve garantir cerca de R$ 1,5 milhão só para evitar a expansão da praga no Vale do São Francisco. “Há 15 dias nós já havíamos discutido medidas para combater a mosca-das-frutas para a ministra e ao governador Paulo Câmara. Os recursos virão e isso significa que a fruticultura irrigada terá mais segurança para vender no mercado interno e externo”, afirmou Miguel após o lançamento do programa.

A mosca-das-frutas é uma das pragas mais relevantes da fruticultura brasileira e causa prejuízo de cerca de US$ 120 milhões ao ano, entre perdas de produção, custos de controle, processamento e comercialização. O Ministério da Agricultura deve investir cerca de R$ 10 milhões ao ano para implementação de sistemas de mitigação de risco, certificação e programas de erradicação, além de R$ 6 milhões anuais para o subprograma de erradicação da mosca-da-carambola.

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