Material escolar fica mais caro em 2017

Diferença de preços de até 100,8% entre estabelecimentos de bairros diferentes e um aumento de 55,67% em alguns itens da lista em relação aos valores do ano letivo de 2016. Esse foi o resultado encontrado pelo Procon de Pernambuco em sua pesquisa de materiais escolares comercializados no Recife e em Olinda. O estudo, divulgado, aponta grandes distorções entre bairros e mostra que mais de 35 itens subiram de valor em relação à lista de 2015/2016. Entre os com maior aumento estão o giz de cera, apontador de lápis, borracha, caneta hidrográfica, lápis de cor, papel crepom e cartolina. Já massa de modelar, borracha branca, caderno de capa dura, lancheiras, agendas escolares e mochilas são os com maior diferença de preços entre estabelecimentos.

“Com a lista, queremos ajudar aos pais e incentivá-los a pesquisarem antes da compra do material escolar. Às vezes, vale a pena comprar em mais de um local pois tem papelaria que vende um item mais caro que outros estabelecimentos e outros itens mais baratos. Tudo depende dos contratos com os fornecedores de cada espaço, então pesquisar é essencial”, afirma Danyella Sena, gerente jurídica do Procon de Pernambuco. Segundo ela, uma boa dica é também pesquisar pela internet, usando os sites de papelarias ou grandes redes, que podem conseguir melhores preços justamente por não terem as despesas com lojas físicas. “Tem gente que tem resistência à compra online mas é uma opção válida e que leva o consumidor, em alguns casos, a economizar muito”, reforça.

O levantamento de preços com 80 itens foi realizado em oito estabelecimentos. O destaque entre cobranças diferentes por estabelecimentos ficou para massa de modelar, estojo com seis unidades da marca Acrilex de 180g. O produto foi encontrado por R$ 2,49 e por R$ 5. Uma variação de 100,80%. Já o giz de cera com 12 cores, caixa pequena, registrou o maior aumento em relação aos preços praticados no final de 2015/início de 2016, com variação de 55,67%. Vale ressaltar que alguns itens tiveram queda de preços como a tesoura sem ponta (19,95%). O Procon alerta que material de limpeza, giz, grampeador, fita adesiva, álcool, medicamentos, resmas de papel, envelopes, toner, sacos plásticos, entre outros, são considerados de uso coletivo e não podem ser solicitados. A lista completa pode ser conferida no http://www.procon.pe.gov.br/. (DP).