Lula amplia liderança para 2018; Bolsonaro disputa segundo lugar com Marina, diz pesquisa

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) melhoraram seu desempenho na corrida presidencial de 2018. Se a eleição fosse hoje, Lula teria entre 29% e 31% das intenções de voto, dependendo dos cenários testados. Lula aparece em quatro simulações, de um total de 6, e lidera em todas. O DataFolha ouviu 2.781 pessoas em 172 cidades, entre os dias 26 e 27 de abril.

Bolsonaro tem entre 11% e 16%, dependendo do cenário. Ele disputa o segundo lugar com Marina Silva, da Rede, que tem entre 11% e 25%. Marina lidera as pesquisas nos dois cenários em que Lula não aparece.
Já os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin caíram na preferência dos eleitores. Aécio tem 8% contra 26% em dezembro de 2015, no cenário em que tem Lula, Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes na disputa. Alckmin tem 6%. Em dezembro de 2015 tinha 14%.

O presidente Michel Temer não tem mais do que 2% das intenções de voto nos cenários em que aparece, e é rejeitado por 65% da população. Lula tem 45% de rejeição, Aécio 44%, Alckmin 28%, Bolsonaro 23%, Marina 21%. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) e o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba Sergio Moro, por sua vez, têm 16% cada.
Doria foi incluído pela primeira vez no DataFolha. Ele tem um desempenho melhor do que seus dois colegas de partido, Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Ele teria entre 5% e 11% dos votos.

O juiz Sérgio Moro foi testado em um dos cenários – e ficaria em quarto lugar, atrás de Lula, Marina e Bolsonaro, mas à frente de Aécio e Doria. A margem de erro é de dois pontos percentuais, então, Moro aparece em empate técnico com Marina e Bolsonaro.

Nas simulações de segundo turno, Lula lidera na disputa contra Aécio (43% a 27%), Alckmin (43% a 29%), Bolsonaro (43% a 31%) e Doria (43% a 32%). O petista perderia apenas para Marina Silva (41% a 38%) e contra Moro estaria em empate técnico (42% a 40%), com vantagem numérica para o magistrado.

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