Justiça mantém Ronaldinho Gaúcho preso por 6 meses no Paraguai por Edenevaldo Alves Postado em 7 de março de 2020 A juiza de plantão Clara Diaz, da Justiça paraguaia, negou o pedido de prisão domiciliar, feito pelos advogados, e decretou, neste sábado (7), a prisão preventiva de seis meses de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis. Ela atendeu o pedido do Ministério Público do Paraguai, que na quinta-feira (5), havia decidido não abrir processo formal contra o ex-jogador e seu irmão. Dois dias depois, porém, houve a desconfiança de que ambos poderiam deixar o país e, tanto a juíza quanto o Ministério Público acolheram o pedido feito anteriormente pela Procuradoria Geral paraguaia. Ronaldinho e Assis deixaram o Palácio da Justiça e voltaram para a Delegacia de Segurança Máxima, em Assunção. O cônsul do Brasil em Assunção compareceu ao Palácio para definir um possível local para o cumprimento da prisão domiciliar de ambos. Ele saiu muito irritado após a decisão da juíza de decretar a prisão preventiva. O caso Uma operação da polícia local apreendeu o ex-jogador e seu irmão com passaporte falso em um quarto de hotel, na última quarta-feira (4). Eles foram detidos em Lambaré, na região de Assunção, no Paraguai. Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis, que trocaram de hotel. A decisão, porém, não foi aceita pelo Juizado Penal de Garantias de Assunção e, na sexta-feira (6), o juiz Mirko Valinotti deu 10 dias para investigação e parecer definitivo, fazendo o caso ser direcionado à Procuradoria Geral. (R7).