Justiça cassou mandatos da coligação Avante e substituto do vereador Júnio Gás deve aguardar recontagem de votos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve decidir sobre a cassação do mandato do vereador de Petrolina (PE) Junior Gás (Avante).

Na verdade, o juiz Elder Muniz de Carvalho Souza cassou os votos do partido Avante, e não do vereador Júnior Gás, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Será feito neste momento um novo cálculo para encontrar o quociente eleitoral e a partir do resultado, a justiça decidirá qual partido, e automaticamente, o vereador pertencente à sigla que assumirá a vaga na câmara, que não foi comunicada oficialmente da decisão.

Entenda o caso

A justiça reconhece a ocorrência de fraude no Demonstrativo de Regularidades de Atos Partidários (DRAP) apresentado pelo partido AVANTE, para o cargo de vereador, nas eleições de 2020, que teria utilizado de candidaturas  fictícias do gênero feminino para  eleger o vereador Júnior Gás.  Assim, declara nulo todos os votos atribuídos a agremiação partidária.

De acordo com os bastidores da Câmara,  vereadores de situação pedem para que deixe o assunto como esquecido.  No entanto, um outro edil  da própria situação confirmou a cassação do mandato de Júnior Gás.

Essa reviravolta no cenário político de Petrolina (PE), pode alterar a composição da Casa Plínio Amorim.  Caso o vereador  perca o direito de legislar, quem pode assumir  a cadeira vazia deixada na câmara é a suplente de vereadora, Lucinha Mota (PSOL), que recebeu 2.656 votos no último pleito eleitoral, mas isso ainda não é oficial. Ela deve aguardar os cálculos da recontagem de votos.

 

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