Homicídios, roubos e estupros: veja a linha do tempo dos crimes cometidos por Lázaro Barbosa

Conhecido como “serial killer do DF”, Lázaro Barbosa foi capturado e morto em confronto com policiais na cidade de Águas Lindas, em Goiás, nesta segunda-feira (28). As buscas pelo assassino duraram 20 dias e mobilizaram cententas de policiais.

A extensa ficha criminal de Lázaro, que tinha 32 anos, começou em 2007, quando ele foi preso por cometer duplo homicídio, mas fugiu pouco depois da prisão.

Em 2009, em Brasília, ele foi preso no Complexo Penitenciário da Papuda por estupro, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Lá, psicólogos emitiram um laudo apontando que ele era detentor de conduta agressiva e impulsiva, além de instabilidade emocional.

Dois anos após progredir para o regime semiaberto, ele fugiu em 2016 da prisão.

Em 2018, o serial killer voltou a ser preso em Águas Lindas, novamente por estupro, roubo e porte ilegal de arma. Meses depois, fugiu pela terceira vez.

No ano passado, ele invadiu uma chácara em Santo Antônio do Descoberto, agrediu um idoso com um machado e foi indiciado por roubo qualificado pela restrição de liberdade das vítimas, emprego de arma e tentativa de latrocínio – a vítima perdeu parcialmente a visão.

Foi em abril de 2021, porém, que começou a sequência de crimes que fizeram Lázaro Barbosa chamar a atenção de todo o país.

No dia 27 daquele mês, em Cocalzinho (GO), se aproximou da janela de uma fazenda e atirou em dois moradores dentro da propriedade.

Em 18 de maio, entrou em uma chácara de Ceilândia (DF), obrigou todos os moradores a ficarem nus, prendeu os homens em um quarto e coagiu as mulheres a cozinharem para ele. Duas semanas depois, invadiu outra chácara na cidade e roubou os moradores.

Em junho, ele voltou a matar: no dia 4, invadiu uma chácara de Cocalzinho e matou o proprietário a tiros. Cinco dias depois, agora em uma chácara de Ceilândia, manteve o caseiro e a família reféns, matou a tiros e facadas o pai e os dois filhos – na sequência, sequestrou a mulher, a levou para um rio, onde a torturou, estuprou e matou.

No dia 10, invadiu mais uma propriedade e roubou os moradores com uma arma de fogo. Um dia depois, novamente em Cocalzinho, outra invasão a uma propriedade rural e disparou contra o morador.

Ainda em Cocalzinho, foram várias invasões no dia 12: primeiro, invadiu uma chácara e ameaçou os reféns; estes, porém, foram obrigados a usar drogas e Lázaro não os matou.

Logo depois foi a outra propriedade, onde manteve como reféns uma mulher, uma criança e quatro homens. Três deles foram alvejados por Lázaro, que atirou também contra os policiais e fugiu. Ele ainda teve tempo de passar por outra chácara, atirar no morador da propriedade e fugir.

No dia 13, o serial killer furtou um veículo, o abandonou na BR-070 e ateou fogo no automóvel quando avistou uma barreira policial. No dia seguinte, quando invadia uma chácara, o caseiro percebeu sua chegada, atirou contra ele e o obrigou a fugir.

Sua última aparição havia sido no dia 16. Ele invadiu uma chácara, sequestrou pai, mãe e a filha adolescente do casal, levou-os para um rio próximo e, quando avistou a polícia, disparou contra os agentes – atingindo um deles no rosto e no pescoço.

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