HDM/IMIP lembra que os casos de câncer infantojuvenil têm 80% de chance de cura

O dia 23 de novembro também é conhecido em todo o Brasil (desde 2008) como o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil e tem como objetivo estimular ações educativas e preventivas associadas à doença. Também entram no debate questões ligadas às políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer, difusão dos avanços técnico-científicos relacionados à doença e promoção de apoio para as crianças e seus familiares.

É configurado como câncer infantojuvenil um grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais, a qual pode ocorrer em qualquer local do organismo. Entre os tipos mais comuns da doença nessa faixa etária estão a leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas.

A boa notícia é que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que de 70 a 80% das crianças com câncer podem ser curadas quando ocorre o diagnóstico precoce. Por não ter muita relação com fatores externos, como em adultos, a prevenção torna-se mais complicada, então o foco volta-se para o diagnóstico precoce e o tratamento. O importante é estar atento ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença.

O Hospital Dom Malan tem um convênio firmado desde 2011 com o governo do estado e a APAMI. A unidade hospitalar oferece uma enfermaria oncológica e é referência para alguns casos de câncer infantojuvenil. No HDM são feitos tratamentos de quimioterapia em caráter de internamento, cirurgias eletivas e cuidados paliativos. O hospital recebe crianças em tratamento contra leucemia e tumores sólidos, com exceção apenas dos que acometem o sistema nervoso central.

“Por contarmos com esse serviço não poderíamos deixar de abordar o assunto em uma data tão importante. A orientação é para que os papais e mamães estejam atentos. Se a criança tem sintomas que vão e voltam é bom procurar um serviço de saúde. Os primeiros sinais do câncer infantil são bem semelhantes a várias doenças comuns à idade, o que dificulta o diagnóstico. Mas, entre alguns dos indicadores da doença estão a perda de peso, palidez, anemia, febre constante, dor óssea sem histórico de trauma no local e massas abdominais. Na dúvida, busque sempre uma opinião médica”, ressalta a diretora de atenção à saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.

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