Ex Deputada Isabel Cristina ganha homenagem em lançamento da Agenda Bancada Feminina da Alepe

Na entrada do Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Pernambuco, um banner para receber as parlamentares que passaram pela Casa Joaquim Nabuco no período de 1945 a 2016 trazia a foto da ex Deputada Isabel Cristina, do Partido dos Trabalhadores, que faleceu em junho de 2016. A Vereadora Cristina Costa (PT) foi convidada a representar a ex deputada e foi ao evento acompanhada do sobrinho de Isabel Cistina, Moab Oliveira. A Reunião Solene de Lançamento da Agenda Bancada Feminina é de autoria da deputada Simone Santana (PSB).

Num ato simbólico de homenagens as parlamentares pelo Dia Internacional da Mulher, o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Deputado Guilherme Uchoa(PDT) entregou a presidência da mesa diretora à deputada Priscila Krause (DEM). Na abertura da sessão, Priscila usou a palavra “resiliência” para descrever a luta feminina. “Isso significa que a diante das dificuldades, a gente enverga mais não quebra”, disse à deputada. Repetindo o gesto do colega, Priscila Krause convidou a deputada Teresa Leitão(PT).

A deputada Simone Santana, presidente da comissão dos direitos da mulher disse em seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco que ” a ausência de registro de nossas ações e história nos torna invisíveis para a sociedade”. Autora da agenda da bancada feminina, a proposta da deputada é apresentar às mulheres pernambucanas assuntos como: Estado democrático de direito, escolha dos parlamentares e a dinâmica do funcionamento da Alepe.

O Projeto de Lei que criou a bancada feminina da Alepe, é da autoria de Terezinha Nunes (PSDB) que em seu discurso ressaltou os dados de violência contra a mulher no Estado de Pernambuco. Segundo dados da deputada, em 2015, 216 mulheres pernambucanas foram assassinadas. Este número subiu para 246 no ano passado. Foram 40 mil agressões registradas pelos órgãos de segurança pública do Estado. “Esse número deve ser duas vezes maior porque muitas mulheres são agredidas, mas se calam por vergonha e medo”, relatou a deputada. Em todo o país foram 601 mil mulheres agredidas segundo levantamento do Governo Federal.

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