Em Petrolina, Ex-secretário Ricardo Rocha rebate declarações de Coronel Heitor Leite

Em matéria publicada no blog, soube que a Prefeitura por meio de seus gestores, resolveu que a obra feita através de maneira responsável, com projeto na Avenida Cardoso de Sá, não terá nenhum aproveitamento, pois segundo o secretário de infraestrutura que quando era da gestão anterior aprovava e elogiava a obra, um laudo aponta que nada do que foi feito pode ser usado. No entanto, é de fundamental importância questionar o motivo do não aproveitamento do serviço. Quer dizer, neste caso, que todo o trabalho desde a sua base, aterramento, trabalho de solo que foi uma das partes mais caras devido a uso de maquinário, não terá aproveitamento? As pedras de meio fio e posteamento também não? Todo o material utilizado, reforço sua qualidade, tem aproveitamento e caso isso não ocorra, demonstra falta de responsabilidade com o bem público.

O secretário fala que não tem como colocar asfalto na obra, porém, no projeto original estava previsto a colocação do asfalto em TSD (tratamento superficial duplo) e não necessitaria mais do uso de maquinário de grande porte, facilitando o serviço, mantendo a qualidade e reduzindo custos.

Além disso, a obra que iniciamos, prevendo acostamento, parada de ônibus, iluminação, canteiro central, ciclovia e pista de caminhada, mesmo sem estar concluida, mas já dispondo desses equipamentos que precisam ser concluídas, já trouxe benefícios naquela que era uma área crítica e onde era rotineiro ver acidente, números que foram reduzidos desde o início da obra.

Vale salientar, que vendo a necessidade urgente daquele trecho e pessoas que por ele circulam constantemente, o trabalho foi iniciado e não medi esforços, enquanto estive a frente da pasta de infraestrutura para concluí-la; buscando recursos e mão de obra mais barata através do convênio de ressocialização com o trabalho dos reeducando da penitenciária da cidade.

É preciso entender que Petrolina é maior que bandeiras partidárias. Toda cidade deve ser. Caso contrário presenciaremos um retrocesso, voltando a ter gestões que deixam de fazer o que o último prefeito iniciou e deste modo se contabilizam absurdos com o dinheiro público, sob o argumento de que tal obra “não presta”. Petrolina não vai se apequenar, afinal de contas o discurso da atual gestão sempre foi este. Ainda estamos aguardando o cumprimento de diversas promessas e esta é mais uma. Não podemos fechar nossos olhos e não ficaremos omissos.

Ricardo Rocha