Em entrevista, Gonzaga Patriota fala sobre campanha ‘Dezembro Vermelho’ por Edenevaldo Alves Postado em 7 de agosto de 2017 A América Latina, puxada pelo Brasil, é uma das regiões do mundo onde ainda cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus HIV. Curiosamente, é também onde tem havido os maiores avanços no acesso dos doentes ao tratamento; algo que não se repete no resto do mundo. Para dar um fim à epidemia até 2030, conforme preconiza o programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, a Câmara acaba de aprovar o projeto que cria o Dezembro Vermelho. O PLC 60/2017, já aprovado na Câmara, está na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) é a relatora da proposta. A proposta inicial dos deputados Erika Kokay e Paulo Teixeira, ambos do PT, e Jean Wyllys, do Psol, prevê que nesse mês sejam realizadas atividades que contribuam para a conscientização e combate ao HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Na edição desta semana do Palavra Aberta, da TV Câmara, o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), falou sobre a iniciativa. “Não alterei quase nada do projeto inicial. A proposta é que no mês de dezembro, possamos promover uma campanha nacional envolvendo a sociedade, o Governo, o SUS; porque as pessoas não se cuidam e os jovens parecem desconhecer o que houve em anos anteriores com o HIV/Aids. Queremos levar também esse debate às escolas. Queremos que a doença se torne uma “febre amarela”, por exemplo; que há muitos anos está erradicada em nosso país”, destacou Patriota. A proposta prevê a iluminação de prédios públicos com luz vermelha, a realização de palestras e atividades educativas, a veiculação de campanhas na mídia e a promoção de eventos para alertar a população sobre os riscos de se contrair essas doenças. Os eventos do Dezembro Vermelho, de acordo com o projeto, devem ser realizados em parcerias entre o Poder Público e organizações nacionais e internacionais que atuam na área, obedecendo às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento dessas enfermidades. As informações são da TV Câmara, Senado e Ascom/Gonzaga Patriota.
