Em Brasília, os pais de Beatriz Mota alegam falhas na investigação e solicitam federalização do caso

Os pais da garota Beatriz Angélica da Mota, 7 anos,  morta no dia 10 de dezembro de 2015, durante a festa de formatura de um tradicional colégio particular de Petrolina, no Sertão do São Francisco, estiveram em Brasília ontem (18), onde apresentaram ao presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, um relatório que aponta várias falhas na investigação feita pela polícia de Petrolina, e por este fato, solicitam a federalização do caso.

De acordo com uma nota publicada na página do facebook “Somos Todos Beatriz”,  a informação é de que será realizada  uma audiência pública e a Procuradoria-Geral da República deve ser mobilizada sobre o caso. 

Confira a nota na íntegra:

“O fio de esperança se mantém forte na busca pela elucidação dos fatos que envolvem o brutal assassinato da garota Beatriz Angélica, que já passa de três anos e meio sem que os criminosos sejam levados à cadeia.

O presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Helder Salomão (PT-ES), comprometeu-se a ser mais uma voz na defesa da Justiça ao colocar a comissão à disposição para agir, dentro de suas prerrogativas, cobrando celeridade nas investigações.

Nesta terça-feira (18) Salomão recebeu, em Brasília, os pais de Beatriz, que relataram a via crucis que estão passando desde o dia 10 de dezembro de 2015, quando a garota foi encontrada morta no colégio Maria Auxiliadora de Petrolina-PE. O parlamentar recebeu das mãos de Lucinha Mota, mãe de Beatriz, um relatório que aponta várias falhas na investigação feita pela polícia de Petrolina e pede a federalização do caso. 

De acordo com Salomão, o primeiro passo será apresentar aos órgãos de segurança local e ao governo do estado de Pernambuco, ofício solicitando esclarecimentos. Em seguida, a comissão fará uma audiência pública, para ouvir investigadores e testemunhas do caso. Por fim, a Procuradoria-Geral da República também será mobilizada.

O encontro com Salomão foi mediado pelo deputado Marcelo Freixo (PSol-RJ), que não integra a comissão, mas também abraçou a causa. O pernambucano Tulio Gadelha (PDT-PE), vice-presidente da comissão de Direitos Humanos, também recebeu o documento e prometeu agir prontamente.

Integraram a comitiva recebida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, além de Lucinha Mota, seu esposo, o professor Sandro Romilton, os advogados Jayme Badeca, presidente da Comissão Especial da subseção OAB Juazeiro e Valentine Oliveira, secretária de formação do PSol como também do professor Paulo José presidente do PSol de Juazeiro-BA”.

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