Em 2020, Juazeiro (BA) registrou 2.043 casos suspeitos de dengue

A Prefeitura de Juazeiro começou o primeiro ciclo de combate à dengue, que consiste em visitar os imóveis da cidade, orientar a população sobre prevenção, eliminar larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença e controlar os índices de infestação. Para isso, 73 agentes de endemias já estão nas ruas da cidade.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o programa de combate à dengue tem seis ciclos por ano, realizados a cada dois meses. Isso significa que os 123 mil imóveis serão visitados a cada dois meses, e os agentes de endemias farão combate com larvicidas e orientações à população.

Um problema detectado pela diretoria de Vigilância em Saúde, responsável pelo programa da dengue, foi o uso inadequado do carro fumacê, usado para a aplicação de inseticida, que estava usando substâncias químicas impróprias, e por isso, foi suspenso. O fumacê é utilizado quando os índices de infestação estão acima dos preconizados pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

O número de agentes de endemias ainda não é suficiente para cobrir todo o município. A Secretaria de Saúde está elaborando um projeto para ampliar esse público de profissionais. “A gente precisa ampliar a equipe para o patamar de Juazeiro. Hoje a gente tem um déficit de 50 agentes de endemias só no programa dengue. Estamos elaborando um projeto para pedir ao Ministério da Saúde para a seleção de agentes para atender essas demandas”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Djalma Amorim.

Casos em Juazeiro

Em 2020, Juazeiro registrou 2.043 casos suspeitos de dengue. Desse total, 365 foram confirmados. Não foram registrados casos da doença este ano.

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