Diretor diz que o concurso da Guarda Municipal não foi comprometido pois os envolvidos foram presos em flagrante por Edenevaldo Alves Postado em 1 de julho de 2019 O Diretor de Disciplinamento Urbano e Atividades Licenciadas, Cícero Dirceu da Silva, esclareceu na manhã desta segunda-feira (01), durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM, sobre o suposto vazamento da prova do concurso da Guarda Municipal de Petrolina e explicou que na verdade houve uma tentativa de fraude, mas que alguns dos envolvidos já foram presos. “Não houve vazamento. Vazamento é a prova ser liberada antes do certame, tomar conhecimento, poder trabalhar com isso, elaborar respostas, conhecer o gabarito da prova antes e isso não aconteceu. O que aconteceu que a gente tem uma investigação da polícia civil, acompanhando possíveis pessoas que tentariam subverter o processo”, disse. De acordo com Cícero, a operação prendeu cinco pessoas em flagrante, inclusive o ‘cabeça’ do grupo. “Nós temos cinco flagrantes e três para procedimento, então temos 8 pessoas. Mas o que é mais importante é que a cabeça do grupo ele foi detido antes que pudesse dar continuidade a isso”, relatou. As investigações apontam que os envolvidos utilizavam equipamentos eletrônicos para tentar passar informações e resolver as questões. “Essas pessoas buscam entrar com equipamento eletrônico, para que ela possa obter imagens das questões para mandar para um local onde [outra] pessoa estão realmente para resolução”, afirmou Cícero. Cicero ainda reiterou que os trabalhos da polícia levaram meses e no dia das prisões virou a madrugada. “A Policia Civil que fez um trabalho de investigação muito sério, acompanhamento por meses.Trabalho de paciência policial, de levantar uma coisa a cada dia (…) porque deixar chegar neste ponto? porquê era a única maneira de pegar em flagrante”, disparou. Apesar de detectores de metais, câmeras de segurança, biometrias, o diretor afirma que os procedimentos necessários foram tomados para evitar esse tipo de transtorno. “Foram tomados inúmeras iniciativas para impedir isso. O fato da pessoa entrar com o celular não compromete o processo quando ela não consegue o seu objetivo” tranquilizou.