Com alta da dengue em Pernambuco, setores econômicos podem perder R$ 84,5 milhões até o fim do ano

Pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), apontou que o aumento dos casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti neste ano, além de afetar a saúde de milhares de pernambucanos, também tem comprometido a operação das indústrias do Estado.

Segundo o estudo, o impacto financeiro até agora foi de R$ 35,5 milhões. Se os casos continuarem em ascensão, pode haver um choque de R$ 84,5 milhões na produtividade de todos os setores econômicos do Estado – indústria, comércio e serviço -, até o fim do ano.

De acordo com o Ministério da Saúde, Pernambuco está entre os cinco estados com tendência de aumento de casos.

Impacto na indústria

Conforme o levantamento, os empresários foram questionados sobre o principal impacto nas suas indústrias e os resultados foram:

45,56% dos empresários citaram a queda na produção como principal impacto;
34,44% das indústrias precisaram realocar seu pessoal;
15,56% tiveram que pagar hora extra para compensar o afastamento dos colaboradores com as doenças;.
4,44% dos empresários industriais afirmaram que foi necessário realizar novas contratações.

O economista da Fiepe, Cézar Andrade, afirma que a incidência das arboviroses tem sido uma preocupação constante para as indústrias.

“Com os casos, as empresas vêm enfrentando desde o aumento do absenteísmo devido às licenças médicas até a redução da eficiência do trabalho, em razão dos sintomas causados por essas doenças”, analisou.

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