Casos de câncer de pâncreas estão aumentando mais rapidamente entre mulheres jovens, diz estudo

Um estudo de grande escala, realizado por pesquisadores do instituto de câncer Cedars-Sinai, de Los Angeles, confirmou que as taxas de câncer de pâncreas estão, de forma geral, aumentando, mas especialmente — e mais rapidamente — entre mulheres mais jovens.

Quando comparadas aos homens da mesma idade, as mulheres com menos de 55 anos, principalmente mulheres negras, estão, cada vez mais, sendo diagnosticadas com a doença.

“Podemos dizer que a taxa de câncer de pâncreas entre as mulheres está aumentando rapidamente, o que chama atenção para a necessidade de mais pesquisas nessa área”, disse o autor sênior do estudo, Srinivas Gaddam, em comunicado.

No documento Estimativa 2023 — Incidência de Câncer no Brasil, publicado recentemente pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pâncreas foi classificado, pela primeira vez, como um dos mais incidentes no Brasil, especialmente na região Sul.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer pancreático é o 14º mais frequente no Brasil, de acordo com o Inca.

De acordo com o pesquisador, uma possível explicação para essa situação está relacionada ao aumento de casos do tumor adenocarcinoma da cabeça do pâncreas, que é considerado agressivo e mortal.

Apesar de a taxa de aumento dos casos ainda ser considerada baixa e não tão alarmante, os pesquisadores pedem às pessoas que fiquem atentas aos sinais da doença. Aqueles que apresentam perda de peso inexplicável ou icterícia — amarelamento da pele e do branco dos olhos — devem procurar atendimento médico imediatamente. (R7)

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