Caso Beatriz: Lucinha Mota revela que polícia sabe quem matou sua filha: “Sempre soube”

Após 23 dias de caminha pedindo justiça por Beatriz Angélica,  Lucinha Mota  afirmou na manhã desta quarta-feira (29), que considera 50% da manifestação vitoriosa, já que dos dois pedidos apresentados ao Governador Paulo Câmara na terça-feira (28),   apenas o parecer favorável à federalização foi assinado.

“Ele optou por escolher algo que não é da atribuição dele. Não é o governo de Pernambuco que vai dizer se o caso vai ser federalizado ou não. Nós já entramos com o processo, está tramitando na PRG, mas esse parecer que ele nos deu vai, sim, nos ajudar”, disse durante entrevista ao Programa Edenevaldo Alves (Petrolina FM)

Em relação aos peritos americanos, que foi o pedido negado por Câmara, Lucinha disse que não  desistiu ainda. Ela afirma que se o governador quisesse,  ele poderia atender  a solicitação e reforçou que não existe em nossa legislação nada que impeça da polícia receber treinamento particular de uma empresa. “não existe, eu já consultei diversos jurista em Pernambuco  e no país”, afirmou, reforçando que vai entrar com o pedido via judicial.

A respeito da demissão do perito criminal  que prestou consultoria de segurança ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora após o assassinato da menina Beatriz, Lucinha Mota disse que a resposta do governo foi apenas 50%  vitoriosa, pois ela esperava que o servidor fosse preso.  “Eu não fiquei satisfeita pelo fato de não investigarem a  quadrilha que vem sabotando. Eu apresentei provas suficientes para eles se debruçarem e desarticular essa quadrilha.  Eles optaram por não fazer. Eu tenho muita esperança que o inquérito seja federalizado porque, essas denuncias, como estão ligadas ao inquérito de Beatriz, consequentemente essa quadrilha será desarticulada”, disse.

Lucinha também revelou que a polícia já sabe quem matou Beatriz e  quais foram as motivações do crime.   Ela disse que a primeira delegada que atuou no inquérito, Sara Machado descobriu e  produziu um relatório apontando a motivação do crime. A família, na investigação paralela, acredita que é a mesma motivação. “A polícia sempre soube. A partir do momento em que ela começou a investigar a linha correta, eles se desesperaram ali e  tiraram ela do inquérito , foi isso que aconteceu. Ela não estava presidindo o inquérito,  não, tinha alguém acima dela, mandando e desmandando dentro do colégio”, declarou.

A mãe de Beatriz também disse que quando a outra delegada  que assumiu o caso,   Poliana Nery,  começou a investigar na mesma linha, também foi retirada  do inquérito. “A gente acredita que quem planejou tirar a vida de qualquer criança ali  dentro do Colégio Maria Auxiliadora são as mesmas pessoas que estão nesse relatório produzido pela delegada Sara”.

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