Caso Beatriz:  Investigação particular cita perito que emitiu laudos sobre o crime e que prestou serviço na montagem do plano de segurança do Colégio Auxiliadora

Um novo capítulo do Caso Beatriz pode mudar o rumo das investigações. Segundo a família da criança,  provas foram colhidas  durante investigação particular para denunciar um suposto envolvimento de agentes públicos e apresentadas na quarta-feira (16), ao Ministério Público de Pernambuco e Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social.

Um perito responsável por ter emitido laudos sobre o assassinato da garota, é citado por ter prestado serviço ao Colégio Maria Auxiliadora por meio de uma empresa de Engenharia e Tecnologia na montagem do plano de segurança da escola.  Atualmente ele é  chefe de perícia do Departamento de Polícia Técnica de Pernambuco.

De acordo com o relatório apresentado pelos país de Beatriz Mota à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, em Brasília (DF), no mês de julho de 2019, a investigação sobre o crime, ocorrido em dezembro de 2015,  já apontava falhas cometidas pela Polícia Civil de Pernambuco.

Entre os nomes que constam no relatório, encontra-se  o  perito Gilmário Lima,  apontado por ter ficado com os equipamentos de DVR E HD por mais de dois meses e a policial civil Ednalva Maria de Souza, que trabalha na   delegacia responsável pela investigação do caso e é casada com Alisson Henrique.

O relatório ainda destaca falhas na investigação, como por exemplo, o colégio não ter sido interditado após o crime;  a sala de balé não ter passado por perícia, já que é um dos departamentos da unidade escolar próximos de onde o corpo foi encontrado, e a ausência do exame toxicológico na criança, que explicaria como o corpo foi encontrado sem sangue. O documento também cita laudos inconclusos sobre o caso.

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