Caso Beatriz: Investigação particular cita perito que emitiu laudos sobre o crime e que prestou serviço na montagem do plano de segurança do Colégio Auxiliadora por Postado em 17 de outubro de 2019 Um novo capítulo do Caso Beatriz pode mudar o rumo das investigações. Segundo a família da criança, provas foram colhidas durante investigação particular para denunciar um suposto envolvimento de agentes públicos e apresentadas na quarta-feira (16), ao Ministério Público de Pernambuco e Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social. Um perito responsável por ter emitido laudos sobre o assassinato da garota, é citado por ter prestado serviço ao Colégio Maria Auxiliadora por meio de uma empresa de Engenharia e Tecnologia na montagem do plano de segurança da escola. Atualmente ele é chefe de perícia do Departamento de Polícia Técnica de Pernambuco. De acordo com o relatório apresentado pelos país de Beatriz Mota à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, em Brasília (DF), no mês de julho de 2019, a investigação sobre o crime, ocorrido em dezembro de 2015, já apontava falhas cometidas pela Polícia Civil de Pernambuco. Entre os nomes que constam no relatório, encontra-se o perito Gilmário Lima, apontado por ter ficado com os equipamentos de DVR E HD por mais de dois meses e a policial civil Ednalva Maria de Souza, que trabalha na delegacia responsável pela investigação do caso e é casada com Alisson Henrique. O relatório ainda destaca falhas na investigação, como por exemplo, o colégio não ter sido interditado após o crime; a sala de balé não ter passado por perícia, já que é um dos departamentos da unidade escolar próximos de onde o corpo foi encontrado, e a ausência do exame toxicológico na criança, que explicaria como o corpo foi encontrado sem sangue. O documento também cita laudos inconclusos sobre o caso.