Apresentação de Miúcha trará para Juazeiro o clima dos anos dourados da Bossa Nova

Miúcha

“Estou ansiosa por esse retorno a Juazeiro, um lugar que me traz lembranças maravilhosas de quando aí estive com Bebel ainda criança na casa de sua tia Vivinha. Foi uma alegria sem tamanho e até hoje sinto saudades”, disse por telefone e com voz emocionada a cantora Miúcha, recordando visita na década de 1970 à irmã de João Gilberto que permanece residindo na cidade.

Heloísa Maria Buarque de Hollanda, a Miúcha, se apresentará em Juazeiro no próximo dia 24, na Orla 2, dentro da programação de encerramento do Festival Edésio Santos da Canção. A artista carioca ainda participará da inauguração da escultura de João Gilberto, com quem foi casada e da união nasceu a também cantora Bebel Gilberto.

Sobre a apresentação para os juazeirenses, Miúcha ressaltou tratar-se do mesmo espetáculo que tem feito no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Europa, recheado de composições de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, como também do irmão Chico Buarque. “São canções que estão nos meus dois últimos discos. Mas claro, também abriremos uma janela no show para homenagear João através de composições de autoria dele e outras eternizadas por sua incomparável interpretação”, revelou.

Miúcha promete transportar o público para os anos dourados da Bossa Nova, mediante um repertório de amores e boemias traduzidas em versos íntimos e arranjos maravilhosos sob o sofisticado acompanhamento de quarteto formado pelos renomados músicos Jamil Joanes – baixista que fez sucesso com a banda Black Rio e atualmente se apresenta na Vitória Régia tocando sucessos de Tim Maia –, o violonista João Lyra – que já tocou com Nana Caymmi e recentemente lançou CD solo no Japão –, o baterista Ricardo Costa – fundador do grupo Terra Trio que acompanhou Maria Bethânia por 15 anos e atualmente, além de Miúcha, também acompanha Paulinho Viola –, e na direção musical, regência e piano acústico, o maestro Cristóvão Bastos – que fez parcerias de sucesso com Chico Buarque e Aldir Blanc, como também o tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, na voz de Nana Caymmi.

“Até quem não viveu essa época de ouro sente saudades do grupo de artistas que inseriu bossas e delicadezas na música brasileira”, destacou o produtor Alexandre Raine.

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